11 de setembro de 2007

Os meus pensamentos me fazem sofrer...

Os meus pensamentos me fazem sofrer...

Você tem que parar de pensar que você é seu intelecto. Você é o que observa sua mente. É o que você é. A sua mente não é você. Você acha que é você, mas não é. Apenas observe.

Pare de julgar, pare de acreditar nela.

Há alguma coisa observando os pensamentos e você precisa se concentrar nisso.

Tudo o que é baseado no medo não é real. É muito fácil ver a diferença: é o stress. Concentre-se na consciência. Você dá atenção demais ao intelecto.

Não se apegue ao sofrimento. Apenas, observe-o. Observe como ele praga peças em você e ria-se de você mesmo. Logo, você começará a perceber que os sofrimentos são dádivas. Você pensará : “Isso me dá raiva”, então, volte para o momento e se concentre na consciência, no amor. Ou: “Estou triste”, e chore, chore, chore, depois, volte para o momento e se concentre no amor.

A mente está sempre procurando o que está errado. Qualquer medo é apenas stress. Essa é a função da mente – a função do intelecto – mantê-lo na limitação. Mas o Amor está sempre se expandindo.

Concentre-se no louvor, na gratidão e no amor. Se você se concentrar no medo e no que está errado, isso também é perfeito, mas perceba que isso é apenas stress. Todas as dúvidas, todos os julgamentos, todas as críticas, toda a falta de confiança.... tudo isto é simplesmente stress. É só a experiência humana jogando na dualidade.

Apenas sinta tudo, como uma criança de quatro anos!* Seja uma vítima perfeita – seja patético – mas, depois, volte para o momento. Apenas sinta tudo o que vier, com inocência, e depois volte à consciência, ao amor.

Isso é muito importante. Não fique preso a teatralidade. Isso não funciona e, às vezes, torna-se um hábito. É como uma criança que fica temperamental para conseguir o que quer. Isso é só um hábito.

Para curar a separação, você precisa se render ao que está sentindo. Você tem que dizer: “Eu estou triste. Mas, isso é uma coisa boa! Estou me curando.” Isso é um processo de crescimento, não é ficar flutuando no que nos anestesia. Trata-se de alcançar a liberdade absoluta, aqui e agora, em todos os momentos e de viver sem medo.


A consciência não tem barreiras.
Ela não tem pensamento.
Ela vê a perfeição em tudo.
Ela se expande, ela dá.
Seus braços estão sempre abertos.
Ela se concentra no louvor, na gratidão e no amor.


A consciência não é um pensamento. É uma experiência pura que permeia tudo. Isso é expansão, isso é consciência. Essa é a verdade.

O amor fala a verdade e impulsiona tudo para a grandeza porque não tem limite. Ele sabe que não existem limites. Ele vê a grandeza em todos os aspectos de si mesmo. Ele não pensa. Ele simplesmente está em todos os momentos. Isso é expansão. Isso é consciência, isso é a verdade.

Quando você sente que está expandindo, você está sendo a sua natureza verdadeira. E isso é amor.

Por outro lado, o medo tem dúvidas. Ele questiona e se defende. Ele defende e afasta todos. Ele se protege da grandeza. Ele não o impulsiona na direção de sua grandeza. Ele retém cada aspecto de si mesmo e não fala a verdade.

O medo esconde um segredo porque ele acha que há algo a proteger. Ele acha que algo pode feri-lo. O medo está no intelecto, mas a consciência está no coração. É a onisciência. A onisciência vem do perfeito alinhamento entre a mente e o coração.

O medo vive na dualidade do intelecto; ele é limitado. Ele tem uma caixinha onde se fecha porque ele acha que isso é importante. Com tanto cuidado ele não consegue se expandir.

A consciência acrescenta. É tudo o que ela faz.

As pessoas me fazem rir! Elas dizem: “Quando eu me iluminar, vou fazer isso, isso e aquilo...!” Mas, eu sei o que você vai fazer quando alcançar a iluminação: você vai despertar cada aspecto de si mesmo. Porque essa é a única coisa que a consciência pode fazer: despertar cada aspecto de si mesma. Essa é a verdade.

A única maneira que a humanidade tem para alcançar seu potencial mais elevado – a única maneira de experimentar a paz mundial, a união e o amor incondicional – é se tornando mestra da compaixão.

A compaixão percebe a perfeição em toda a criação, em todos os aspectos da dualidade. Não há preconceito, não há doutrina, não há “ismos”, só existe o Um, vivenciando a si mesmo em todos os momentos, na forma humana.

Quando o Um consegue perceber isso, numa forma humana, ele pode permitir que todos percebam a sua própria grandeza. Não há ninguém a salvar, não há nada a proteger, só há o estar e ser e encontrar a perfeição do amor em todas as criações do UM.

A compaixão é a forma mais elevada do amor. Ela brota de uma mente consciente e de um coração iluminado. É o que eu desejo para toda a humanidade. A verdadeira experiência do coração e a perfeição da compaixão.

Minha infinita gratidão ao Maharishi Sadashiva Isham por me ensinar as verdades absolutas da iluminação.

Eu me dedico a mantê-las na sua forma mais pura e a compartilha-las com toda a humanidade.
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* Este acréscimo é meu: http://desenvolvendoaconsciencia.blogspot.com/2007_08_20_archive.html , trata-se de um texto de outra autora, Sandra Maitri, que explica bem o estado e percepções de nossa criança interna no princípio de nossa vida. Todos aqueles que estão interessados em entender o porquê de hábitos que nos levam à uma vida de sofrimentos que se enraizaram, seria interessante ler, pois, são eles que nos levam a atitudes inconscientes sempre que nos deparamos com situações stressantes, acionando nossas lembranças. Marilena Rodriguez

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Texto extraído do livro: Revolução da Consciência – Uma Nova Visão de Vida - Isha


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