21 de janeiro de 2008

A CONSCIÊNCIA DA LUZ - CONSCIÊNCIA GRUPAL

A CONSCIÊNCIA DA LUZ - CONSCIÊNCIA GRUPAL


“Do ponto de luz na Mente de Deus
flua luz às mentes dos homens;
Que a Luz desça à Terra.
Que a Luz, o amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra.”


O Grande Espírito da Unidade ascende a luzes, muitas luzes no coração daqueles que estão à serviço do bem e que estão comprometidos a servir no nosso esquema planetário no caminho que está vinculado a Hierarquia.

A energia daquele que está à serviço de uma comunidade, de um grupo é poderosa como aquela que ilumina uma cidade, um país.

A energia está conectada na Grande Fonte, e muitos anjos virão para a grande empreitada, para a pequena empreitada.

A ordem universal flui para a troca, integração, união do compartilhar a compaixão.
E muitas luzes, e o céu da mente estará iluminado com a União, com a força da luz da consciência Grupal.

A Unidade emana a compaixão que funciona no movimento da União - manifesta a consciência Grupal que expande a consciência individual neste espaço grupal.
Eu sou Um-a só consciência.
Deus é alma do UM.

A reação do antagonismo, da disputa, da competição, da discriminação é a separação. Onde o egoísmo impera haverá escuridão, dor, separação, solidão, necessidade.

Um iluminado, um Buda caminhará na multidão e estará ao lado de todos, sem questionar sua religião, posição social, cultura, educação, origem. Ele ficará ao lado de todos sem olhar a quem.

Mas, o que eu poderia fazer para me unir, participar e contribuir com os anjos?

Posso ler para cegos, escrever para a internet, participar como voluntário em várias áreas; fazer visitas a orfanatos; posso parar e ouvir as pessoas e me comprometer de não julgar, incriminar, criticar...

Basta um olhar de aceitação, que você estrá vibrando na união.

A nossa luz é do tamanho da nossa participação.

A Força da luz é a energia, do entusiasmo que move o mundo...

A Divina Presença manifesta na interação harmônica do grupo de pessoas de boa vontade para a solidariedade, para fazer o bem.

A consciência da compaixão em um grupo é a consciência Grupal.

A consciência grupal do amor-sabedoria funciona na eletricidade da Força da Luz que ilumina o grupo, no "atrito amoroso" que há na união para o bem sem olhar a quem.

Os grupos que atuam em qualquer área pelo bem comum
estão iluminados pela luz da Consciência grupal - A Unidade.

Não acredito no amor que separa, isola.
Este amor é egoísta, ele discrimina, julga, avalia, condena, penaliza, exclui.

Um guerreiro que luta por uma causa, alimenta milhares de guerreiros dentro dele, ele é a força de um exercito que luta por todos...

Quando você esta unido a um grupo de 10 , você se torna 1000, se você se une a 1000 você (o grupo) se torna 10000.

A luz daquele que está unido a um grupo que funciona dentro da Lei do Serviço para o bem de todos, estará unido à luz que funciona na Força da Luz da Unidade.

Assim, as almas se tornam iluminadas e caminham juntos em busca da felicidade, dentro do dharma coletivo.

Um grupo que funciona na harmonia tem o poder de liberação, liberta os membros do grupo do carma.
A luz que ilumina o grupo é poderosa e tem a força da redenção.


A separação nos fragiliza, nos torna inconsciente, alienados manipulados...


Trigueirinho nos ensina que "Se pretendeis servir em um trabalho grupal evolutivo, "aprendei a viver só" disse um instrutor num paradoxo. É que a energia grupal é a própria alma, e para expressá-la o homem deve primeiro dar início ao caminho de encontro com esse núcleo interior".

"Definição da lei do Serviço: Fundamento da ascese, é a nota que eleva a consciência individual, grupal, planetária e solar e a une a outras, mais amplas. Ao soar esta nota, avança-se no caminho das Iniciações".

" Seguir a lei do serviço redunda no desapego pelo e externo, na entrega total e desinteressada ao eu interior, somados ao amor manifestado em cada ato e tarefa."

Ao aderirem esta lei, da mera disposição de fazer o bem emerge uma cooperação harmoniosa, extensiva a todos os reinos da Natureza e essencial nesta época de transição". Trigueirinho.

Mestre Dk nos ensina que ...Já vimos que a evolução, seja ela da matéria, da inteligência, da consciência ou do espírito, consiste em poder, sempre crescente, de responder a vibração, que ela acentua pela mudança constante, pela prática seletiva,ou pelo uso da faculdade discriminativa e, pelo método do desenvolvimento cíclico ou repetição.

Os estágios que caracterizam o processo evolutivo poder ser , de modo geral, divididos em três, correspondentes aos estágios da vida do seu humano, estudando neste caso como:

a) O estágio da energia atômica;
b) O estágio da coesão grupal;
c) O estágio da existência unificada e sintética.

Vejamos se me posso fazer entender: O estágio da energia atômica é o que diz respeito ao lado material da vida e corresponde ao período da infância do homem ou da raça. É a época do realismo, da atividade intensa, do desenvolvimento pela ação acima de tudo, ou do interesse por si próprio e egocentrismo puros.

Ele produz o ponto de vista materialista e leva inevitavel­mente ao egoísmo.

Ele envolve o reconhecimento do átomo co­mo inteiramente auto-suficiente e, do mesmo modo, de cada unidade humana como tendo uma vida separada, à parte de to­das as demais unidades, sem nenhuma relação recíproca.

Tal etapa pode ser vista nas raças pouco desenvolvidas do mundo, nas criancinhas e nos que são pouco desenvolvidos.

Eles são normalmente centrados em si mesmos; suas ener­gias dizem respeito à sua própria vida; estão ocupados com o que é objetivo e tangível; caracterizam-se por um egoísmo ne­cessário e protetor.

É uma etapa muito necessária ao desen­volvimento e à perpetuação da raça.
Deste período atômico egoísta cresce outro estágio, o da coesão grupal.

Este envolve a construção de formas e espécies até que se tenha algo coeso e individualizado como um todo, composto, todavia, de muitas formas e individualidades meno­res.

Em relação ao ser humano, esta etapa corresponde ao seu despertar para a conscientização da responsabilidade e para o reconhecimento de seu lugar no grupo.

E exige habilidade da parte do homem para reconhecer uma vida maior do que a sua própria, quer seja esta vida chamada Deus, ou simplesmente considerada a vida do grupo ao qual o homem, como uma uni­dade, pertence; aquela grande Identidade da qual somos parte.
Esta linha de pensamento corresponde à que chamamos de sobrenatural e deve ser seguida, em seu devido tempo, por um conceito mais amplo e verdadeiro.

Como já vimos, a primeira etapa, ou atômica, desenvolve-se pelo egoísmo, ou vida cen­trada no próprio átomo (seja o átomo da substância ou o áto­mo humano); o segundo estágio encaminha-se para a perfeição, pelo sacrifício da unidade pelo bem de muitos, e do átomo pelo grupo no qual ele tem seu lugar.
Esta etapa é algo da qual sabemos muito pouco e é a que nós freqüentemente visualizamos e esperamos.

O terceiro estágio está situado muito à frente e poderá ser considerado, por muitos, uma vã quimera.

Mas alguns de nós possuímos uma visão, a qual, ainda que inatingível agora, será logicamente possível se nossas premissas estiverem certas e nossa base colocada corretamente. ~ o estágio da existência unificada. Não somente haverá as unidades separadas de cons­ciência, não somente haverá átomos diferenciados na forma, não somente o grupo, constituído por uma multiplicidade de identidades, mas teremos o agregado de todas as formas, de todos os grupos, de todos os estágios de consciência fundidos, unificados e sintetizados num todo perfeito.

Este todo poderá ser chamado de sistema solar, de natureza ou de Deus. Os no­mes não importam. Ele corresponde ao período adulto do ser humano; é análogo ao período de maturidade e àquele estágio em que o homem deve ter um propósito e uma ocupação defi­nidos, na vida, e um plano bem límpido em vista, o qual ele es­tará elaborando com a ajuda de sua inteligência. Eu gostaria de mostrar, se houver oportunidade, que al­go do gênero ocorre no sistema solar, no planeta, na família humana, e no átomo. Confio que possamos provar que existe uma existência subjacente a tudo; e que da separação virá a união, produzida através da união e da fusão em formação gru­pai e que, finalmente, dos muitos grupos emergirá o todo per­feito e plenamente consciente, composto de milhares de enti­dades separadas, animadas por um propósito uno e uma von­tade una. Se é assim, qual será o próximo degrau para aqueles que chegam a esta compreensão?

Como poderemos dar apli­cação prática a este ideal em nossas vidas, e determinar nossa tarefa. imediata, de modo que possamos participar do plano e levá-lo adiante conscientemente?

No processo cósmico temos nossa minúscula participação e cada dia de atividade deveria ver-nos executando nossa ta­refa com compreensão inteligente.

Nosso primeiro objetivo deveria ser a auto-conscientização pela prática da discriminação; deveríamos aprender a pensar claramente por nós mesmos, a formular nossos próprios pensamentos e a manipular nossos próprios processos mentais; deveríamos aprender a conhecer o que pensamos e porque pen­samos, a descobrir o sentido da consciência grupal através do estudo da lei do sacrifício.

Não somente deveríamos descobrir- nos pelo egoísmo que marca o primeiro estágio da infância (e certamente ele deve estar por traz de nós), não somente devemos aprender a distinguir entre o real e o irreal, pela prática da discriminação, mas também deveríamos empenhar-nos a pros­seguir, dali, para algo muito melhor. Nosso Imediato objetivo deveria ser encontrar o grupo a que pertencemos.

Não perten­cemos a todos os grupos, nem podemos conscientemente com­preender nosso lugar no grande Corpo, porém podemos en­contrar algum grupo onde tenhamos nosso lugar, algumas pes­soas com as quais possamos cooperar e trabalhar, algum irmão ou irmãos a quem possamos ajudar e socorrer.

Isto realmente envolve o contato consciente do ideal de fraternidade - e até que tenhamos evoluído até a etapa onde nosso conceito seja universal - significa encontrar o grupo especial de irmãos que podemos amar e ajudar pela lei do sacrifício e pela transforma­ção do egoísmo em serviço amoroso.

“Assim poderemos coope­rar no objetivo geral e participar da missão do grupo."
Mestre Dk.

H. P. Blavatsky." Para nós, o homem interior é único Deus que podemos conhecer, e como poderia ser de outro modo?”

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