21 de maio de 2008

UM SUSSURRO EM SEU SONHO

"Há aqueles que alcançaram Deus diretamente, sem reter nenhum traço dos limites mundanos e lembrando perfeitamente sua própria Identidade. Estes podem ser chamados de Professores dos professores porque, embora já não sejam visíveis, a sua imagem pode ainda ser invocada. E eles aparecerão em todos os momentos e em todos os lugares em que for útil fazê-lo. Às pessoas a quem tais aparições assustariam, eles dão as suas idéias. Ninguém pode invocá-los em vão. Nem existe pessoa alguma da qual não estejam cientes."
(UCEM - MP – pág. 66)

Arten e Pursah Aparecem

A comunicação não está limitada ao pequeno escopo
dos canais que o mundo reconhece.
(UCEM – MP – pág. 64)

Durante a semana do Natal de 1992, percebi que as circunstâncias da minha vida e meu estado mental estavam se aperfeiçoando lentamente há mais ou menos um ano. No Natal anterior, as coisas não tinham corrido muito bem. Então, eu tinha estado profundamente perturbado pela aparente escassez em minha vida. Embora eu fosse um músico profissional de sucesso, não tinha conseguido guardar muito dinheiro. Eu estava lutando em minha nova carreira de corretor da bolsa de valores, e estava processando um amigo e ex-parceiro de negócios que eu sentia que havia me tratado injustamente. Nesse meio tempo, eu ainda estava no processo de me recuperar de uma falência pela qual tinha passado quatro anos antes – o resultado da impaciência, gastos temerários, e aparentemente bons investimentos que tinham dado errado. Eu não sabia disso, mas estava em guerra comigo mesmo, e estava perdendo. Eu também não sabia naquela época que praticamente todas as pessoas estão em guerra e perdendo, mesmo quando parecem estar ganhando.

De repente, algo mudou profundamente dentro de mim. Durante trinta anos, eu havia estado em uma busca espiritual, durante a qual tinha aprendido muito sem realmente tirar o tempo necessário para aplicar minhas lições, mas naquele, uma nova certeza me inundou. As coisas têm que mudar, eu pensei. Deve haver uma maneira melhor do que essa.

Eu escrevi para o amigo que estava processando, e o informei de que estava retirando minha ação legal para começar a eliminar o conflito da minha vida. Ele telefonou e me agradeceu, e nós começamos a reconstruir nossa amizade. No fim, fiquei sabendo que o mesmo tipo de cenário, de formas diferentes, havia acontecido milhares de vezes nas décadas anteriores, conforme algumas pessoas em conflito tinham começado um processo de baixar suas armas e de se entregarem a uma sabedoria maior dentro de si mesmas.

Então, comecei a tentar ativar o perdão e o amor, como eu os compreendia naquela época, em situações que me confrontassem em qualquer dia específico. Eu tive alguns bons resultados, e algumas dificuldades muito desagradáveis, especialmente quando alguém apertava meus botões da maneira certa e exata (ou errada). Mas, pelo menos, eu sentia que estava começando a mudar de direção. Durante esse período, comecei a perceber pequenos flashes de luz no canto dos olhos, ou ao redor de certos objetos. Esses flashes de luz claros como cristal não ocupavam meu campo inteiro de visão, mas estavam concentrados em áreas específicas. Eu não iria entender o que era isso até que me fosse explicado mais tarde.

Através daquele ano de mudanças, eu regularmente rezei para Jesus, o profeta da sabedoria que eu admirava mais do que qualquer outra pessoa, para me ajudar. Eu sentia uma misteriosa conexão com Jesus, e, em minhas orações, freqüentemente dizia a ele o quanto gostaria de poder voltar há dois mil anos atrás e ser um de seus seguidores, para que eu pudesse saber como realmente era aprender com ele em pessoa.

Então, durante a semana do Natal de 1992, algo muito incomum aconteceu enquanto eu estava meditando em minha sala de estar, em uma área rural do Maine. Eu estava sozinho porque trabalhava em casa, e minha esposa, Karen, viajava diariamente a trabalho para Lewiston. Nós não tínhamos filhos, e, portanto, eu desfrutava de um ambiente bastante calmo, exceto pelos latidos ocasionais de nossa cadela, Nupey. Conforme minha mente emergiu da minha meditação, abri meus olhos, e fiquei atordoado de ver que não estava sozinho. De boca aberta, sem emitir um som, fiquei olhando fixamente para um homem e uma mulher, sentados em meu sofá, olhando diretamente para mim com sorrisos gentis e radiantes, e olhos penetrantes. Não havia nada ameaçador neles; na verdade, eles pareciam extraordinariamente pacíficos, o que eu achei tranqüilizador. Olhando agora para trás, fico imaginando porque não fiquei mais amedrontado, uma vez que essas pessoas de aspecto muito sólido tinham se materializado aparentemente do nada. Ainda assim, essa primeira aparição de meus futuros amigos foi tão surreal que o medo, de alguma forma, não parecia apropriado.

As duas pessoas aparentavam ter por volta de trinta anos, e pareciam muito saudáveis. Suas roupas eram elegantes e contemporâneas. Eles não pareciam com nada que eu tivesse imaginado sobre os anjos, ou mestres ascensionados, ou qualquer outro tipo de seres divinos. Não existia luz ou aura fulgurante ao redor deles. Alguém poderia ter topado com eles jantando em um restaurante, e nem ter lhes dado um segundo olhar. Mas, eu não podia deixar de notá-los, sentados lá em meu sofá, e me descobri olhando para a atraente mulher mais do que para o homem. Percebendo isso, a mulher falou primeiro.

PURSAH: Olá, meu querido irmão. Posso ver que você está atônito, não realmente amedrontado. Eu sou Pursah, e esse é nosso irmão Arten. Nós estamos aparecendo para você como símbolos cujas palavras vão ajudar a facilitar o desaparecimento do universo. Eu digo que nós somos símbolos, porque qualquer coisa que pareça ter uma forma é simbólica. A única realidade verdadeira é Deus ou o espírito puro, que no Céu são sinônimos, e Deus e o espírito puro não têm forma. Portanto, não existe conceito de masculino ou feminino no Céu. Qualquer forma, incluindo seu próprio corpo, que é experimentada no universo falso da percepção precisa, por definição, ser simbólica de alguma outra coisa. Esse é o significado real do segundo mandamento, “Vós não deveis ter diante de vós nenhum ídolo”. A maioria dos estudiosos da Bíblia sempre considera esse mandamento em particular como um mistério. Por que Deus não iria querer nenhuma imagem Dele? Moises pensou que a idéia era se livrar da idolatria pagã. O real significado é que você não deveria fazer nenhuma imagem de Deus, porque Deus não tem imagem. Essa idéia é central para o que vamos falar a você mais tarde.

GARY: Você pode falar isso de novo?

ARTEN: Nós vamos repetir as coisas o suficiente para que você as entenda, Gary, e uma das coisas que você vai perceber é que vamos falar mais e mais em seu próprio estilo de linguagem. Na verdade, vamos colocar as coisas para você muito diretamente. Nós achamos que você já é crescido o suficiente para lidar com isso, e não viemos aqui para perder tempo. Você pediu ajuda a Jesus. Ele ficaria feliz de vir a você pessoalmente, mas isso não é o mais correto agora. Nós somos os representantes dele. A propósito, na maior parte do tempo, vamos nos referir a Jesus como J. Nós temos permissão dele para isso, e vamos lhe dizer o motivo quando chegar a hora certa. Você queria saber como era estar lá com ele, há dois mil anos. Nós estávamos lá, e vamos ficar felizes em lhe contar sobre isso, embora você talvez fique surpreso de descobrir que existem muito mais vantagens em ser um estudante dele hoje, do que naquela época. Uma coisa que vamos fazer é desafiá-lo da maneira que J nos desafiou repetidamente, tanto no passado, quanto no que você pensaria como sendo futuro. Nós não vamos facilitar as coisas para você, nem dizer o que você gostaria de ouvir. Se você quiser ser tratado com luvas de pelica, então, vá a um parque temático. Se você estiver pronto para ser tratado como um adulto que tem o direito de saber por que nada no seu universo tem a possibilidade de funcionar no final das contas, então, vamos aparecer para o trabalho. Você vai aprender tanto a causa dessa situação quanto a maneira de sair dela. Então, o que você diz?

GARY: Não sei o que dizer.

ARTEN: Excelente. Essa é uma ótima qualidade de um estudante, além da vontade de aprender. Eu sei que você tem isso. Também sei que você não gosta muito de falar. Você é o tipo de cara que poderia ficar em um monastério durante anos, sem dizer uma única palavra. Você também tem uma memória excepcional, algo que vai ser muito conveniente para você mais tarde. Na verdade, nós sabemos tudo sobre você.

GARY: Tudo?

PURSAH: Sim, tudo. Mas não estamos aqui para julgá-lo, então, não existe sentido em esconder as coisas ou em ficar embaraçado. Nós estamos aqui simplesmente porque é útil para nós aparecer nesse momento. Tire vantagem de nós o quanto puder. Quaisquer perguntas que vierem à sua mente. Você está imaginando porque temos essa aparência. A resposta é que gostamos de nos adequar aos lugares aonde vamos. Também, nós nos vestimos em uma moda secular, porque não representamos nenhuma religião ou denominação em particular.

GARY: Então, vocês não são Testemunhas de Jeová, porque eu já disse a eles que não faço parte de igrejas organizadas.

PURSAH: Nós certamente somos testemunhas de Deus, mas Testemunhas de Jeová se referem à uma antiga crença de que, exceto para um número restrito de pessoas que vão estar com Ele, o Reino de Deus será na Terra, com eles em corpos glorificados, e não é isso o que ensinamos. Nós podemos discordar dos ensinamentos dos outros, mas não os julgamos, e respeitamos o direito de todas as pessoas de acreditarem no que quiserem.

GARY: Isso é legal, mas eu não sei se gosto da idéia de não existir masculino e feminino no Céu.

PURSAH: Não existem diferenças no Céu, e nem mudanças. Tudo é constante. Essa é a única maneira de ele poder ser completamente confiável, ao invés de caótico.

GARY: Isso não é um pouco chato?

PURSAH: Deixe-me perguntar algo Gary; sexo é chato?

GARY: Não na minha vida.

PURSAH: Bem, imagine o próprio auge de um orgasmo sexual perfeito, exceto que esse orgasmo nunca termina. Ele continua para sempre, sem diminuir sua intensidade poderosa e perfeita.

GARY: Vocês têm minha atenção.

PURSAH: O ato sexual físico não chega nem perto do êxtase incrível do Céu. Ele é apenas uma pobre imitação da união com Deus. É um falso ídolo, feito para manter sua atenção presa ao corpo e ao mundo, com apenas uma recompensa suficiente para mantê-lo voltando para buscar mais. É muito similar a um narcótico. O Céu, por outro lado, é um êxtase perfeito, indescritível, que nunca termina.

GARY: Isso parece lindo, mas não explica todas aquelas experiências que as pessoas têm sobre o outro lado – viagens fora do corpo, experiências de quase-morte, comunicações com pessoas que já morreram, e coisas dessa natureza.

ARTEN: O que você chama desse lado e do outro lado, são apenas dois lados da mesma moeda ilusória. Tudo isso é o universo da percepção. Quando seu corpo parece parar e morrer, sua mente continua funcionando. Você gosta de ir ao cinema, certo?

GARY: Todos devem ter um hobby.

ARTEN: Quando você faz uma transição de um lado para o outro, seja dessa vida para o pós vida, ou para um corpo novamente, é como sair de um cinema e entrar em outro diferente. Exceto que esses filmes são mais como os filmes de realidade virtual que as pessoas terão no futuro, onde tudo vai parecer completamente real, até mesmo se o tocarmos.

GARY: Isso me lembra do artigo que li sobre uma máquina, em um laboratório no MIT, onde você pode colocar seu dedo e sentir coisas que não estão lá. É esse o tipo de tecnologia sobre o qual você está falando?

ARTEN: Sim, algumas invenções imitam alguns aspectos do que a mente faz. Voltando ao ciclo do nascimento e morte, quando você aparentemente nasce de novo em um corpo físico, se esquece de tudo, ou pelo menos da maioria. Tudo isso é um truque da mente.

GARY: Minha cabeça está na minha mente?

ARTEN: Sua cabeça, seu cérebro, sua poesia, quaisquer universos paralelos, e tudo o mais que possa ser percebido são projeções da mente. São todos simbólicos de um único pensamento. Nós vamos lhe dizer qual é esse pensamento mais tarde. Uma maneira ainda melhor de pensar sobre isso é considerar seu universo um sonho.

GARY: Ele parece muito sólido para ser um sonho, companheiro.

ARTEN: Nós vamos lhe dizer mais tarde porque ele parece sólido, mas você precisa de mais background primeiro. Não vamos nos adiantar demais. O que Pursah estava tentando gravar em você é que ninguém está pedindo que você abra mão de muitas coisas em troca de nada. É realmente o oposto disso. Você, um dia, vai perceber que não está abrindo mão de nada em troca de tudo – um estado tão impressionante e alegre, que é impossível de descrever em palavras. Para alcançar esse estado de Ser, entretanto, você precisa querer passar por um processo difícil de correção, feito pelo Espírito Santo.

GARY: Essa correção de que você fala, tem algo a ver com ser politicamente correto?

PURSAH: Não. Ser politicamente correto, não importando o quanto seja bem intencionado, ainda é um ataque à liberdade de expressão. Você vai descobrir que somos livres até em relação ao nosso discurso. A palavra correção não é usada por nós da maneira comum, porque corrigir algo, geralmente, significa que você o conserta e mantém. Quando o falso universo acabar de ser corrigido pelo Espírito Santo, não vai mais parecer existir.
Eu digo que ele não vai mais parecer existir, porque ele não existe na realidade. O verdadeiro Universo é o Universo de Deus, ou o Céu – e o Céu não tem absolutamente nada a ver com o falso universo. Entretanto, existe uma maneira de olhar para o seu universo que vai ajudá-lo a voltar para seu verdadeiro lar com Deus.

GARY: Você está falando sobre o universo como se ele fosse algum tipo de engano. Mas a Bíblia diz que Deus criou o mundo, e a maioria das pessoas acredita nisso, sem mencionar todas as religiões do mundo. Meus amigos e eu pensamos que Deus produziu o mundo para que Ele pudesse se conhecer experimentalmente, o que eu acho que é uma crença muito comum na Nova Era. Deus não criou a polaridade, dualidade, e todos os opostos nesse mundo de sujeito e objeto?

PURSAH: Em uma única palavra, não. Deus não criou a dualidade, e Ele não criou o mundo. Se Ele o tivesse feito, seria o autor de um “conto contado por um idiota”, para emprestar a descrição de Shakespeare sobre a vida. Mas Deus não é um idiota. Nós vamos provar isso a você. Ele pode ser apenas uma de duas coisas. Ou ele é o perfeito Amor, como diz a Bíblia quando tropeça acidentalmente na verdade, ou Ele é um idiota. Você não pode vê-Lo das duas formas. J também não era idiota, porque ele não foi enganado pelo falso universo. Nós vamos lhe contar mais sobre ele, mas não espere uma versão oficial. Você se lembra da história sobre o Filho pródigo?

GARY: Claro. Bem, eu provavelmente gostaria de um lembrete.

PURSAH: Pegue seu Novo Testamento ali, e leia essa história para nós; então vamos explicar algo a você. Mas deixe de lado o último parágrafo.

GARY: Por que eu devo deixar de lado o último parágrafo?

ARTEN: Ele foi acrescentado à história depois dela ter passado para outras pessoas, através da tradição oral. Então, isso foi mais uma mudança feita pelo médico que escreveu tanto o Livro de Lucas, quanto o Livro dos Atos.

GARY: Tudo bem. Eu vou dar a vocês o beneficio da dúvida por enquanto. A Versão Padrão Revisada é boa o bastante?

ARTEN: Sim, ela é prática. Vá até Lucas, 15:11.

GARY: Certo. Agora, é Jesus que está falando aqui, certo?

ARTEN: Sim. J não fala tanto assim na Bíblia, e, quando fala, muitas vezes é citado erroneamente. Ele foi citado erroneamente e mal compreendido por todos, do inicio ao fim, incluindo nós mesmos. Nós o compreendemos melhor do que a maioria, mas ainda tínhamos muito a aprender. Nós estamos falando com você agora com o beneficio de uma aprendizado subseqüente. Mas J foi citado erroneamente com mais freqüência nos relatos individuais que se tornaram os Evangelhos em voga. Essas eram as histórias populares daquele tempo. J não disse muitas das coisas que são citadas como sendo ditas por ele nesses livros, mas ele realmente disse algumas delas – assim como ele não fez a maioria das coisas que aparece fazendo nesses livros, mas realmente fez algumas delas.

GARY: Você quer dizer que é como um desses filmes para televisão onde eles dizem que são baseados em uma história real, mas a maior parte é inventada?

ARTEN: Sim, muito bom. A outra metade do Novo Testamento vem quase que inteiramente do Apóstolo Paulo, que realmente era muito carismático, mas não ensinou as mesmas coisas que J. Nenhuma das pessoas que escreveu a Bíblia jamais conheceu J, exceto o autor de Marcos, que era apenas uma criança na época em que o conheceu. Veja o Livro das Revelações. Parece uma história de Stephen King. Imagine retratar J como um líder guerreiro, montado em um cavalo branco, e usando um manto mergulhado em sangue! Não, ele não é um guerreiro espiritual – um termo que é o maior oxímoro de todos.

GARY: Uma pergunta antes da história, se vocês não se importarem.

PURSAH: Vá em frente. Nós não estamos com pressa.

GARY: A idéia de que Deus não criou o mundo não é uma crença gnóstica?

ARTEN: O princípio certamente não se originou com os gnósticos, mas o precedeu em outras filosofias e religiões. Em relação às seitas gnósticas, elas estavam certas em acreditar que Deus não criou esse arremedo de mundo, mas cometeram o mesmo erro que quase todos os outros: tornaram o mundo criado de maneira errônea psicologicamente real para eles. Eles o viram como um mal a ser desprezado. J, por outro lado, viu o mundo como o Espírito Santo o vê: uma oportunidade perfeita para o perdão e a salvação.

GARY: Então, ao invés de resistir ao mundo, eu deveria buscar maneiras de usá-lo como uma chance de ir para casa?

PURSAH: Exatamente. Bom menino. J costumava dizer, “Vocês ouviram o que tem sido dito ‘um olho por um olho, e um dente por um dente’. Mas eu digo a vocês, não resistam àquilo que vocês pensam ser o mal”. Não apenas isso foi uma confrontação chocante e direta da antiga escritura, mas também a resposta para a pergunta que você acabou de fazer. Para demonstrar melhor a atitude de J, por que você não lê aquela história agora?

GARY: Tudo bem. Estou um pouco enferrujado com isso, mas aí vai.

Havia um homem que tinha dois filhos; e o mais jovem disse ao pai, “Pai, dê-me a metade que me cabe das propriedades”. E ele dividiu seus bens entre eles. Não muitos dias depois, o filho mais jovem juntou tudo o que tinha e partiu em sua jornada para um país distante, e lá ele esbanjou sua fortuna em vida fácil. E, quando tinha gastado tudo, uma grande escassez veio para aquele país, e ele começou a passar necessidades. Então, ele se juntou a um dos cidadãos daquele país, que o mandou para seus campos, para alimentar os porcos. E ele alegremente encheu os potes onde os porcos comiam, e ninguém lhe deu nada. Mas, quando caiu em si, disse, “Quantos servos do meu pai têm pão que dá e sobra, mas eu estou padecendo aqui, com fome! Vou me levantar e ir até meu pai, e vou dizer a ele, ‘Pai, eu pequei contra o céu, e contra você, trate-me como qualquer um dos seus servos’”. E ele levantou e foi até o seu pai. Mas, enquanto ainda estava distante, seu pai o viu e teve compaixão, e correu para abraçá-lo e beijá-lo. E o filho disse a ele, “Pai, eu pequei contra o céu e contra você; não mereço mais ser chamado de seu filho”. Mas o pai disse aos seus servos, “Tragam rápido o melhor manto e o coloquem em seus ombros; e coloquem um anel em seu dedo, sapatos em seus pés, e tragam a vitela mais gorda e a matem, e vamos comer e nos alegrar, pois meu filho estava morto e está vivo novamente; ele estava perdido e foi encontrado”. E eles começaram a se alegrar.

ARTEN: Obrigado, Gary. A história ainda continua muito boa, embora eu possa lhe assegurar que ela soava muito melhor em aramaico. É claro, J estava usando os símbolos da platéia para quem estava falando, mas ainda existe muito a se aprender observando essa história com clareza.
A primeira coisa que você tem que entender é que o Filho não foi expulso de casa; ele era inocente e inconseqüente o bastante para pensar que poderia partir e viver melhor por conta própria. Essa foi a resposta de J para o mito do Jardim do Éden. Deus não baniu você do paraíso, e Ele não é responsável de qualquer modo, aspecto ou forma por sua experiência de estar à parte Dele.
A próxima coisa que você deveria perceber é que o Filho acabou com seus limitados recursos e começou a experimentar a escassez, uma condição que não existia no Céu. Estando aparentemente separado da sua Fonte, ele agora estava experimentando o desejo pela primeira vez. Nós vamos explorar esse assunto com você quanto sentirmos que é apropriado. Mais uma vez, nós dizemos que ele está aparentemente separado da sua Fonte, porque estamos falando de algo que apenas parece ter acontecido, mas que realmente não aconteceu. Compreendemos que esse é um conceito difícil, e vamos falar mais sobre isso com o correr do tempo.
Agora experimentando a escassez, o Filho tentou suprir essa falta juntando-se a outro cidadão daquele país. Isso é simbólico de tentar encontrar soluções para seus problemas em algum lugar fora de você, invariavelmente envolvendo alguma forma de relacionamento especial. Essas tentativas sem fim e sem esperança de achar uma solução através de uma busca externa vão continuar até que você se torne como o Filho pródigo quando ele caiu em si. Então, o Filho percebeu que a única resposta significativa para seu problema era voltar para a casa do seu Pai, e fazer isso se tornou mais importante para ele do que qualquer outra coisa no mundo.
Aqui, ele chegou ao ponto mais importante da história: o contraste entre o que o Filho chegou a acreditar que era verdadeiro sobre si mesmo, e o que seu Pai sabia ser verdadeiro. O Filho pensou que havia pecado e que não merecia ser chamado de Filho do seu Pai. Mas, o seu Pai amoroso não quis nem ouvir falar sobre nada disso. Ele não estava irado ou vingativo, e não estava nem um pouco interessado em punir Seu Filho. É assim que Deus realmente é! Ele não pensa como os humanos, porque Ele não é uma pessoa. A história é metafórica. O Amor de Deus corre para encontrar Seu Filho. Deus sabe que Seu Filho é inocente para sempre, porque Ele é Seu Filho. Nada do que parece acontecer pode jamais mudar esse fato. O Filho pródigo agora está retornando à vida. Ele não está mais perdido em sonhos de escassez, destruição e morte. Está na hora de festejar.

GARY: Não é que isso não faça sentido, mas eu tenho alguns problemas. Em primeiro lugar, a coisa sobre todo o universo ser responsabilidade do Filho pródigo e não de Deus. O mundo, a natureza, o corpo humano, tudo parece impressionante para mim. Eu não sou exatamente o que vocês chamariam de um otimista tolo, mas existe muita beleza, ordem e complexidade que me pareceriam ter um toque de Deus. Em segundo lugar, se eu dissesse às pessoas que Deus não criou o mundo, isso iria provocar um alvoroço tão grande por aí quanto gases no elevador.

ARTEN: Vamos cuidar dos gases primeiro. A verdade é que você não tem que dizer nada a ninguém. Seria completamente possível que você praticasse o tipo de espiritualidade sobre a qual vamos conversar sem que ninguém jamais soubesse. Isso será entre você e o Espírito Santo ou J, quem você preferir. A única diferença entre o Espírito Santo e J é que um é abstrato e o outro específico. Eles são realmente o mesmo, e seu trabalho será feito em sua mente junto com Eles.
Isso não é sobre tentar salvar um mundo que não está lá fora realmente de maneira alguma. Você salva o mundo se concentrando em suas próprias lições de perdão. Se cada um se concentrasse em suas próprias lições, ao invés de nas lições de outra pessoa, o Filho pródigo, coletivo, estaria em casa em um minuto nova iorquino. À propósito, isso não vai acontecer até o final, mas também vamos conversar sobre o tempo, e você verá que nada nesse universo é o que parece ser. De qualquer forma, você não tem que esperar. Sua hora chegou, mas apenas se você quiser seguir o sistema de pensamento do Espírito Santo ao invés de tentar liderar o planeta em uma caçada de gansos selvagens.
O mundo não precisa de outro Moisés, e nunca foi a intenção de J iniciar uma religião. Tanto naquela época quanto agora, o mundo precisa de uma nova religião tanto quanto de um buraco maior na camada de ozônio. J foi o seguidor máximo, no sentido de que ele, com o tempo, ouviu apenas ao Espírito Santo. Sim, ele compartilhou sua experiência conosco, mas ele sabia que não podíamos entender muito, e que iríamos aprender algum dia, exatamente como ele fez.
Sobre a tão chamada beleza e complexidade do universo, é como se você tivesse pintado um quadro com uma tela defeituosa e tintas de qualidade inferior, e, logo que terminou, a pintura começou a rachar e as imagens nela começaram a se decompor e a despencar. O corpo humano parece ser uma obra perfeita e espantosa – até que algo dá errado com ele. Eu não tenho que lhe dizer que aparência seus pais tinham um pouco antes que suas vidas terrenas terminassem.

GARY: Eu agradeceria se você não me lembrasse disso.

ARTEN: Não existe nada em seu universo que não siga o padrão da decadência e da morte, e não existe nada aqui que possa parecer viver sem que outra coisa morra. Seu mundo é bastante impressionante até que você aprende realmente a olhar. Mas as pessoas não querem olhar realmente, não apenas porque não é uma imagem bonita, mas porque o mundo é projetado para trazer um sistema de pensamento inconsciente que governa suas vidas sem que elas tenham a mínima idéia. Então, você vai ter que relaxar por um momento, e nos dar uma chance de explicar mais até que comece a entender a idéia geral.

GARY: Acho que não vai doer eu dar a vocês uma chance, mas não me culpem por ser cético. Eu tenho um primo que é pastor e ele diria que vocês dois são testemunhas de Satanás e não de Deus.

PURSAH: Tão previsível! J foi acusado muitas vezes de blasfêmia; está até na Bíblia. Garanto a você que se ele estivesse aqui em carne e osso, seria acusado exatamente da mesma coisa hoje em dia – e, por cristãos. Não espere que nós nos esquivemos da blasfêmia e da heresia mais do que ele o faria. O que você pode esperar de nós é honestidade e franqueza. Algumas pessoas precisam ser tratadas gentilmente, e outras podem agüentar uma paulada na cabeça, como o antigo treinamento Zen. Nós não temos problema algum em sacudir as gaiolas das pessoas. Não temos interesse no que você pensa sobre nós. Somos livres para ser professores e não políticos. Não temos que bajulá-lo para que você fique satisfeito e confortável conosco ao invés de aprender algo. Sua aprovação sobre o que temos a dizer não é necessária. Não temos necessidade de ser populares. Não temos nenhum interesse em manipular o nível da forma a fim de fazermos com que um conto contado por um idiota pareça ser nosso caminho. Nossa condição é pacífica, mas nossa mensagem será firme.
Estaremos oferecendo um esclarecimento sobre os princípios espirituais, não um substituto para eles. Nossas palavras são simplesmente auxiliares para aprendizagem. Nosso propósito é ajudá-lo a compreender certas idéias pra que o Espírito Santo seja mais acessível a você em seus estudos e em suas experiências diárias.
Nós já dissemos que vamos falar sobre o passado. Depois disso, vamos conversar sobre os ensinamentos de J, que possivelmente não foram compreendidos até agora. Existe um documento espiritual do qual você, Gary, ouviu falar pela primeira vez no início dos anos oitenta, através de um companheiro que participava daquele curso de seis dias que você fez. Você não leu nada sobre isso naquela época, o que também é correto, mas vai começar a estudá-lo dentro das próximas semanas. Esse ensinamento se originou durante essa vida, mas você vai ver que não é desse mundo. Ele está se espalhando através de muitos países, e já está sendo mal interpretado e mal compreendido, assim como a mensagem de J foi distorcida há dois mil anos. Isso era de se esperar. Mas nós vamos ajudá-lo a entrar no compasso certo com essa obra-prima metafísica para que você possa ouvi-la de maneira mais clara.

GARY: Fico feliz que você pense que sabe tudo, incluindo meu futuro, mas eu vou decidir o que vou estudar e quando vou fazer isso. Entretanto, sempre pensei que Jesus era legal, e vocês falam bastante sobre ele. A maioria dos meus amigos da Nova Era não fala muito nele. É quase como se eles ficassem perturbados por causa dele. O que vocês dizem disso?

ARTEN: Não é de J que eles não gostam. É a versão bíblica de J, orientada para o comportamento, que tem sido socada neles goela abaixo a vida toda que eles não podem suportar. Existe outra questão envolvida, à qual vamos voltar na hora certa, mas você pode culpar seus amigos por estarem confusos sobre J? O cristianismo é tão conflitado que promove abertamente ensinamentos que são diametralmente opostos uns aos outros. Como se espera que alguém lide com isso? As pessoas um dia vão parar de culpar J por algumas das coisas ridículas que o cristianismo fez e continua a fazer em seu nome. Ele não tem mais a ver com isso do que Deus tem a ver com esse mundo.

GARY: Vocês estão me dando um material bem radical aqui.

ARTEN: Ah, estamos apenas começando. Existem muitos livros bastante populares e supostamente não convencionais escritos nas últimas décadas – como os das maiores religiões do mundo – que foram apresentados como se tivesse vindo diretamente de Deus ou do Espírito Santo, embora seus ensinamentos realmente reflitam um nível de despertar espiritual que poderia ser descrito como medíocre. Para todos os propósitos e intenções, o dualismo – o qual iremos definir durante visitas futuras – é o nível de pensamento do mundo inteiro, até mesmo entre a maioria das pessoas que seguem caminhos espirituais que são não-dualistas. Embora seja verdadeiro que o Espírito Santo trabalha com todas as pessoas de uma maneira que elas possam entender – e é por isso que todos os caminhos espirituais são necessários – é um dos nossos desafios para você que os ensinamentos do dualismo precisam, uma hora dessas, levar aos ensinamentos e à prática do semi-dualismo, não-dualismo e, finalmente, ao puro não-dualismo, se você quer experimentar o Amor de Deus. Se isso parece complicado, descanse na certeza de que é muito simples, e será apresentado a você de uma maneira muito compreensível e linear.
Existem muitos de sua geração que imaginam estar prontos para levar as vibrações do planeta para o bem. Infelizmente, isso não é tão fácil. Se vocês pudessem se mover rapidamente para o país das maravilhas, então todos já estariam experimentando o Reino. Mas sua experiência é a de que vocês estão aqui, ou, de outra forma, não estariam experimentando estar aqui. E existe um grande problema segurando seus amigos, sobre o qual os autores populares da Nova Era não falam.
Talvez o erro mais negligenciado por todas as religiões e filosofias, incluindo os modelos da Nova Era, é a falha em compreender que, embora fazer coisas como pensar de maneira positiva, permanecer no “agora”, rezar, fazer afirmações, negar pensamentos negativos, e ouvir a oradores famosos possa temporariamente ter um impacto útil, não podem liberar o que está preso nas profundezas de sua mente inconsciente. Sua mente inconsciente, - da qual vocês se esqueceram completamente, ou não seria inconsciente – está sob o domínio de um sistema de pensamentos doentio que é compartilhado tanto no nível coletivo quanto individual, por todos que vêm para o universo falso – ou eles nem teriam vindo para cá em primeiro lugar. Isso vai continuar assim até que seus pensamentos sejam examinados, corretamente perdoados, liberados ao Espírito Santo e substituídos por Seus pensamentos. Até então, suas crenças ocultas vão continuar a dominá-los e a reivindicá-los de maneira pré-determinada. O mundo está apenas encenando um cenário simbólico no qual cada um aqui concordou em participar antes de parecer ter chegado.

GARY: Você não tem que me convencer que o mundo nos absorve de vez em quando. Mas, e as coisas boas? Todos nós temos bons momentos.

ARTEN: Seus bons momentos no mundo são bons apenas se comparados com os maus. Você um dia vai aprender que tudo isso é um truque, que sua percepção – algo que você valoriza imensamente – está simplesmente mentindo para você. Você não ouviria ao seu sistema de pensamentos inconsciente se ele não se escondesse e mentisse para você, porque ele é aparentemente tão desprezível, e ouvi-lo é tão doloroso, que você fugiria se realmente pudesse examiná-lo. J pode ajudá-lo a examinar esse sistema. Ele pode mostrar a você um modo de tornar sua mente inconsciente consciente a um grau que Freud nunca teria imaginado. Esse será o propósito de algumas de nossas conversas futuras, mas temos outras coisas para conversar primeiro.

GARY: Enquanto isso, vocês têm algo mais encorajador a me dizer?

PURSAH: Certamente, se o seu desejo for ir para casa. J está do lado de fora da porta do hospício, chamando você para sair e se juntar a ele, e você fica tentando arrastá-lo de volta para cá. Essa era a situação do mundo há dois mil anos, e ainda é a mesma hoje. A pessoa que primeiro disse que quanto mais as coisas mudam, mais permanecem as mesmas, acertou em cheio no universo holográfico. Mas existe uma maneira de sair, e é isso que deveria ser encorajador para você.

ARTEN: Ajudando-o, nós não vamos estar dando a você a chamada sabedoria das idades de que seus magos espirituais contemporâneos gostam tanto. Você, ao invés disso, vai aprender que a maioria do que o mundo pensa ser a sabedoria das idades realmente é presunção. A “inteligência divina do universo” é uma frase que merece ser totalmente descartada. Você vai aprender que bebês não nascem como uma tabula rasa, ou uma tendência natural para se focalizarem no amor, e depois são corrompidos pelo mundo, e vai descobrir que se você for voltar para Deus, então, terá algum trabalho a fazer – não trabalhar no mundo, mas com seus pensamentos. Durante a maior parte disso, você terá a impressão de que estaremos fazendo julgamentos, muitos deles. Existe uma boa razão para isso. A única maneira possível de ensinarmos algo a você é pelo contraste entre o pensamento do Espírito Santo e o pensamento do mundo. O julgamento Dele é perfeito e leva a Deus. Seu julgamento é pobre, e o leva de volta para cá, vezes sem conta.

PURSAH: Durante nossas partilhas, você também vai descobrir o que realmente é, como chegou aqui, exatamente por que você e todas as outras pessoas se comportam e se sentem da maneira que fazem, por que o universo continua repetindo os mesmos padrões infinitamente, por que as pessoas ficam doentes, a razão por trás de todas as falhas, casualidades, vícios, e desastres naturais, a causa real de toda violência, crime, guerra e terrorismo no mundo, e a única solução significativa para todas essas coisas, e como aplicá-la.

GARY: Se vocês conseguirem me contar tudo isso, vão ganhar um prêmio.

PURSAH: Existe apenas um único prêmio no qual todas as pessoas deveriam estar interessadas.

GARY: O Céu?

ARTEN: Sim. Você ouviu que a verdade o libertará. Isso é verdadeiro, mas ninguém lhe diz o que é a verdade. Você ouviu que o Reino do Céu está dentro de você. Isso também é verdade, mas ninguém lhe diz como chegar lá. Se alguém o fizesse, você ouviria? Você pode levar um ser humano à água, mas não pode fazê-lo beber. Nós vamos virá-lo para a água, mas você só vai bebê-la se estiver pronto para uma espiritualidade que, como a verdade, não é desse universo.

Uma das diferenças fundamentais entre os ensinamentos de J e os ensinamentos do mundo é: “Os ensinamentos do mundo são o produto de uma mente dividida, inconsciente. Uma vez que você os receba, fará um acordo, e, uma vez que faça esse acordo, não mais terá a verdade.
Você não vai encontrar nenhum acordo conosco, e nem sempre gostará disso. Isso não importa. Se nós lhe déssemos tudo aquilo que você pensa que quer, você estaria procurando algo mais dentro de um mês. Você não precisa que nós o ajudemos a se sentir melhor sobre um universo que nunca valeu o preço do ingresso, e nunca valerá.
Existe algo muito melhor sobre o que se sentir bem. Com a velocidade de Deus, nós seguimos nosso caminho para casa. Nossa intenção agora é ajudar você a encontrar o seu caminho. Vamos voltar logo para o segundo de dezessete encontros. Nossa próxima conversa será a mais longa, e, enquanto isso, você pode querer considerar a idéia de que, se os ensinamentos que está ouvindo são realmente do espírito, então, deve ser evidente que os princípios que estão sendo expressos não vieram de pessoas ou do universo – pois eles são a correção de ambos.

Fonte: O Desaparecimento do Universo

2 comentários:

  1. Excelente postagem!
    Parabéns. Aos pocos mostrando em seu blog, a volta para casa...
    Beijos em seu coração.

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  2. Muito obrigado pela postagen, me trouxe muito conforto e expresou coisas muito importantes, obrigado.

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