29 de maio de 2009

JORNALZEN - Ho'oponopono - Entrevista com Al McAllister

Al McAllister


VIBRANDO POSITIVO


Entrevista com Al McAllister


Ihaleakala Hew Len é um terapeuta havaiano cujos relatos indicam ter curado um pavilhão completo de pacientes criminais mentalmente doentes sem sequer ver nenhum deles. O psicólogo estudava a ficha do presidiário e logo olhava dentro de si mesmo para reconhecer esse aspecto. Na medida em que ele melhorava, o paciente melhorava. A técnica usada por Len é chamada de Ho’oponopono, processo de auto-cura criado por uma tribo havaiana, a dos kahunas, baseado na conexão com a Energia Divina por meio da simples repetição de uma sequência de quatro frases – “Sinto muito”, “Perdoe-me”, “Te amo”, “Sou grato”. A premissa é de que problemas causadores de desequilíbrio e enfermidades são recordações de memórias negativas que se repetem no subconsciente. Referência no assunto, Dr. Len encantou no mundo inteiro pessoas como o artista plástico Alexandre McAllister, um gaúcho de 55 anos que se tornou um dos principais divulgadores do Ho’oponopono no Brasil. Ele é responsável por duas páginas na internet nas quais divulga os processos da técnica havaiana conforme ensinados pelo Dr. Len e administra um fórum virtual com mais de 600 inscritos. Nesta entrevista exclusiva ao JORNALZEN, McAllister conta como conheceu o Ho’oponopono e por que resolveu se dedicar a difundi-lo.

JORNALZEN – O sr. é artista plástico. Como foi sua trajetória em relação ao método Ho’oponopono?
Alexander McAllister – Conheci o processo do Ho’oponopono através de duas entrevistas com o Dr. Ihaleakala Hew Len em um programa de rádio na internet e com entrevistas do Dr. Joe Vitale, nas quais ele começou a abordar de seu aprendizado e experiências com o Dr. Len. Em julho de 2007 ele lançou o livro Zero Limits [ainda sem versão em português]*, escrito com o Dr. Len, que me arrebatou com a simplicidade e eficácia da técnica. Com a prática e as mudanças que estava presenciando em mim, e que mudavam tudo em minha volta, quis fazer algo para compartilhar, apresentar o Ho’oponopono para mais pessoas aqui no Brasil. Preparei um cartaz, com as frases do Ho’oponopono sobrepostas ą imagem de uma pintura de um belo girassol, e passei a vender pela internet. A partir daí, não parei mais. Veio o fórum, as sessões, e estou engajado cada vez mais. O interessante é que, por não ter viajado aos Estados Unidos nestes dois anos de Ho’oponopono, ainda não conheci o Dr. Len pessoalmente, embora me comunique com ele constantemente. Sou muito grato por sua orientação, principalmente no início, o que me facilitou compreender as sutilezas do processo de “limpeza de memórias”.

JORNALZEN – Fale-nos sobre a essência da filosofia dessa prática.
Al McAllister – Ho’oponopono significa “endireitar o caminho” ou colocar no prumo. Por isso, não considero uma filosofia, pois transcende o intelecto. Não há padrões comparativos de uma infra-estrutura de “escola de conhecimento”. É mais o assumir a responsabilidade pela vida e aprender a vive-la como Revelação. Por ser algo muito pessoal, foge da regimentação e limitações de grupos, conceitos e crenças.

JORNALZEN – Como a prática do ho’oponopono pode ajudar as pessoas no seu dia-à dia?
Al McAllister – Justamente por poder libertar as pessoas de seus padrões limitantes, mostrando que há uma escolha sendo feita a todo o momento. Com o Ho’oponopono, aprende-se a fazer essa escolha conscientemente. A escolha é pelo que se chama de “limpeza de memórias”, as crenças, condicionamentos e “programas” assimilados desde a infância – incluem-se até as crenças e condicionamentos culturais, da formação familiar, das memórias ancestrais de povo, país e religião. Neutralizando-se esses “programas”, a pessoa passa a expressar sua verdadeira essência, seu eu verdadeiro, com menos interferência dos “filtros” limitantes.

JORNALZEN – As quatro frases usadas no processo de limpeza encerram em si um profundo significado de amor incondicional. Gostaria que comentasse a respeito.
Al McAllister – “Te amo” abrange tudo no Ho’oponopono. Primeiro, a pessoa aprende a se perdoar, pelos julgamentos de si e do próximo. Com isso, ela começa a se amar, se reconcilia com o aspecto mais profundo e íntimo do seu ser, o que lhe proporciona o acesso ao lugar onde a paz reina e orienta: o amor incondicional. Tudo através dessas pequenas e singelas frases. Não há como o intelecto/ego entender isso. É a verdadeira transcendência.

JORNALZEN – O que o sr. poderia nos dizer a respeito do que temos visto em noticiários, sobre tanta violência doméstica, contra crianças, redes de pedofilia? Valores sociais invertidos e quase se tornando corriqueiros.
Al McAllister – Esses cenários são expressões desses “programas”. O sofrimento, a dor é real, mas isso é conseqüência da nossa falta de atenção em permitir que esses padrões de pensamento fiquem se repetindo em nós. Pedindo a limpeza dos sentimentos que temos ao saber desses eventos, procede-se a cura em nós – o que pode refletir no mundo “lá fora”. Portanto, não lido com opiniões sobre isso ou aquilo. É o ego que precisa de validação de opiniões, que sente a necessidade de “tomar partido” ou de “fazer alguma coisa”. Não, eu limpo em mim o que está me fazendo presenciar, sentir o mundo dessa maneira.

JORNALZEN – Como o sr. analisa a proposta de nosso jornal, que, diferentemente da maioria, não mostra os fatos citados acima?
Al McAllister – Justamente, o JORNALZEN oferece ao leitor essa opção, de notícia positiva e informação que acrescenta algo de valor ą vida da pessoa. Para que se entulhar de notícia de desgraça e desesperança, o que alimenta e amplia o foco nos padrões de sofrimento, insuficiência e negatividade?

JORNALZEN – Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores?
Al McAllister – Sou grato pela oportunidade de poder relatar um pouco da minha experiência com o Ho’oponopono. É importante essa divulgação, principalmente através de um jornal tão bem procurado pelas pessoas que querem um mundo melhor para todos. Aos leitores que quiserem se aprofundar mais a respeito do Ho’oponopono, temos muitos materiais e recursos gratuitos nos sites www.hooponopono.forumativo.com e www.hooponopono.com.br.

Campinas – São Paulo: http://www.jornalzen.com.br/
Maio de 2009

*O Livro Zero Limits acabou de ser lançado pela Editora Roca (Lena).

27 de maio de 2009

Navegar seguros no grande mar – Radiestesia

ESPECIAL STUM:
Navegar seguros no grande mar – Radiestesia



Desde sempre, o ser humano olha para cima, com vistas a entender os mistérios da Criação, do Cosmos, da grande Mente Universal que a tudo criou. Nesta busca, aprendeu a usar com muita proficiência o lado racional, prático, lógico, que podia ser visto, tocado, contado e pesado. Esqueceu-se, porém, quase por completo, de seu lado intuitivo, instintivo, criativo, inconsciente, que representa provavelmente mais de 90% de sua capacidade mental e tem seu correspondente no corpo físico no lado direito de nosso cérebro.

Quando finalmente procuramos a compreensão dos eventos que nos tocam de perto, quer nos deliciem, quer nos machuquem, precisamos buscar e vivenciar a verdadeira e imortal sabedoria...
A primeira e mais importante lei espiritual nos diz que O TODO é MENTE; o Universo é Mental. E nossa mente, de acordo com o segundo princípio (O que está em cima está em baixo) é um dos preciosos tijolos que formam a base, a parte integrante do Todo (Tudo que existe) e como tal navega suave e permanentemente no grande mar da vida, (somos a gota de chuva que caiu no oceano, mas também somos o oceano) sendo nós naturalmente capazes de acessar os registros inconscientes de toda atividade criada e de toda realidade/informação disponível no Universo. Sentir esta realidade, guardar esta sagrada verdade dentro do peito, nos permite viver uma existência plena que começa finalmente a fazer sentido, que nos permite evoluir a cada passo dado, a cada experiência, positiva ou negativa, que enfrentamos em nossa caminhada. Sim, somos o capitão, o comandante do nosso barco (a existência), com a tarefa de levá-lo ao porto seguro, passando pelas calmarias e as tempestades, escolhendo a rota, a velocidade, penalizados pelo lastro (o carma) e transportando a carga preciosa (o dharma, nossa missão de vida) que deve ser levada incólume ao seu destino...

Uma vez incorporada definitivamente em nós esta realidade, somente resta agora aprender como navegar com nosso precioso barco (Nossa Alma)... utilizando, para tanto, o tipo de bússola que mais se afina com nossa personalidade única e valiosíssima.
Por se tratar de algo que utilizamos mesmo antes de ter criado o STUM, desejamos agora introduzir, para quem ainda não a conheça, uma das formas mais interessantes e práticas que o Universo colocou em nossas mãos para fazer contato com Ele e que responde ao nome de Radiestesia (em sentido literal: sensibilidade às radiações). Tal como outras artes divinatórias, é, muitas vezes, relegada pela ciência oficial ao rol de secundária, pouco confiável ou utilizada por pessoas com algum parafuso a menos.
Na verdade, trata-se de válida técnica milenar que pode nos ajudar de inúmeras formas em nossa jornada pela vida, trazendo informação correta e confiável sempre que a utilizamos com a necessária habilidade e de acordo com as leis de ouro do amor incondicional e as leis espirituais.

Os campos de atuação desta técnica são praticamente infinitos:
- Na cura do corpo e da Alma, avaliando os chacras -os nossos principais centros de energia-, detectando a origem, muitas vezes emocional, de uma doença.
- Avaliando e escolhendo técnicas de cura e remédios mais indicados.
- Na prospecção de água do subsolo, detectando sua qualidade, vazão e profundidade de perfuração de poços artesianos.
- Encontrando as áreas nocivas nos ambientes domésticos e de trabalho, onde passamos boa parte de nosso tempo.
- Aprendendo a realizar as escolhas mais corretas em cada situação de nossa atividade pessoal e profissional... evitando, assim, perdas e prejuízos variados ao embarcar em projetos sem futuro, em carreiras não condizentes.
- Encontrando objetos perdidos, pessoas desaparecidas, e muito mais...

Para começar é suficiente um pêndulo... uma pequena massa de metal, de madeira, até de papel, presa a uma linha.
Agora, quem deseja operar esta poderosa ferramenta precisa estar capacitado. Deve conhecer profundamente a si próprio, confiar em sua força, em sua intuição e ter o coração puro, leve, aberto para ajudar o próximo sem invadir sua privacidade, seu livre-arbítrio, conseguindo, pela sensibilidade adquirida, captar as vibrações emitidas pelos objetos ou pelas energias envolvidas, entrando em sutil ressonância com elas, transformando-as em movimentos que serão interpretados, pelo nosso sistema neuromuscular, como respostas positivas ou negativas à pergunta colocada.

Um dos aspectos mais valiosos e interessantes que a Radiestesia nos proporciona é representado, sem dúvida, pela possibilidade de nos oferecer um profundo e consistente diálogo interior quando nos encontramos em dificuldade para descobrir uma saída a determinados problemas que enfrentamos.
A pesquisa radiestésica nos coloca em sintonia com a Fonte e nos leva, invariavelmente e a cada passo dado, a refinar, a calibrar sutilmente nossas opções de busca, pois, a cada "não" percebido pelo movimento do pêndulo, somos estimulados a sair de nossas opções habituais, sendo desafiados, confrontados a buscar alternativas criativas que, finalmente, vibram em ressonância perfeita com o ambiente à nossa volta. E finalmente, ao exalar uma respiração profunda (obrigado Li) percebemos que chegamos sãos e salvos no porto... e isso não tem preço.

É esta a própria história do STUM, onde tudo que é realmente importante passa pelo crivo do pêndulo (e por uma montanha de "não")... que se tornou nosso gerente geral, nosso mentor que se comunica com a gente simplesmente movendo-se para frente e para trás para dar um SIM e balança da direita à esquerda e vice-versa quando a pergunta nos leva a mais um NÃO. Claro que o ambiente em volta é leve, vibra sempre positivamente e isso é um requisito muito importante... também sabemos permanecer neutros e aceitar de bom grado o resultado da pesquisa. Tem dado muito certo na escolha do que deve ser escrito nos boletins quinzenais, do que vai pra Homepage, ou que interativos precisamos desenvolver para nossos queridos e fiéis usuários.

Lembro que o STUM divulgou este importante método, esta fabulosa bússola, desde sua criação, em 2000, sempre com a pontual colaboração de Isabel Carapinha, que, após um longo período de ausência de nossas páginas devido à sua atividade profissional de engenheira eletrônica, retornou recentemente com força total, escrevendo, proferindo palestras e ministrando cursos, inclusive on-line, sobre o tema. A ela devemos todo nosso reconhecimento por ter trazido elementos, experiências e estudos de casos de sucesso que somente reforçam os conceitos teóricos empregados e as práticas repassadas periodicamente aos nossos prezados leitores.
Navegue à vontade pelas matérias sugeridas ao final do boletim. Confie em Você e em sua percepção e descubra a beleza de ter ao seu lado nada menos que todo o Universo...

Seja feliz!
Somos Um só... eu sou o outro Você
Sergio - STUM

Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/boletim/radiestesia.asp

23 de maio de 2009

Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.

Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.


Sinto muito. "Seja gentil com você ontem"... Por alguma razão esquecemos que somos luz, esquecemos que temos acesso a fonte, esquecemos que somos a fonte com infinitas possibilidades.

"O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído"... E esse esquecimento faz com que eu ande completamente distraída; penso que penso, penso que escolho, penso que amo... Mas, na realidade estou distraída em um mundo de ilusões... Em um mundo de memórias que se repetem sem a minha consciência, sem o meu controle, sem a minha lembrança e percepção, simplesmente ando distraída...
Como uma criança que pede para repetir a historinha inúmeras vezes até acreditar dentro de si que faz parte daquela historinha... E quantas historinhas eu continuei desejando que se repetissem sem a minha consciência! Mas tudo bem, sinto muito... Sou apenas uma criança!

Me perdoe. Nas incontáveis historinhas que ouvi, aprendi ou criei, eu tinha que pedir perdão a alguém, sempre o outro. Por algum "pecado" que eu havia cometido. E um enorme sentimento de culpa foi se cristalizando com o tempo, e a minha criança cada vez mais distante da fonte onde não existe culpa, onde não existe pecado... A minha criança sempre soube que não existia nada disso e que o outro andava tão distraído tanto quanto eu andava...
Meus pais sempre andaram distraídos, afinal são crianças como nós e nós os aceitamos sem nenhuma culpa porque a criança deles sabe que eles deram o melhor dentro da distração no mundo das memórias...
Dentro de nós existe uma criança que quer e outra que não quer. A criança divina que sabe que tudo pode, e a criança heróica, limitada pelas memórias das historinhas.
A quem devo perdoar? A mim em primeiro lugar, a minha criança, pois eu não sabia que era tão distraída assim e dessa forma eu perdôo todas as crianças com quem me relaciono, essa é a minha responsabilidade, respeitar e perdoar a mim e o outro.
O outro faz parte das historinhas que eu criei, o outro com tudo que me traz de bom e ruim, faz parte das minhas memórias afinal o outro é só um reflexo da minha criação inconsciente, de tudo que eu criei durante a vida, ou vidas vá saber...

Te amo. Sempre aprendi a amar o outro, o próximo, tanto que acreditei durante muito tempo na minha capacidade de amar a tudo e a todos, achava até que ninguém amava mais do que eu e que ninguém tinha tanta capacidade para perdoar quanto eu.
E o príncipe encantado no cavalo branco? Nossa esse então... só quem me conhece sabe o quanto sonhei com ele nas minhas historinhas, afinal a minha capacidade de amar era tamanha que nada mais justo do que um belo príncipe como recompensa.
Bom, isso significa que durante toda uma vida busquei o meu amor no outro, sempre o outro, o outro era responsável pela minha felicidade e eu acreditava que era merecedora e quando não acontecia achava que era uma injustiça enorme comigo, que Deus não olhava pra mim. Quanto mais eu projetava esse amor fora de mim, mais eu atraia grandes mestres para me mostrar o contrario.
Essa compulsão era tão forte que eu me contentava com migalhas de atenção e tempo a mim despendidos. Vivia num excesso de compreensão absurda e me acomodava na situação, sempre me adaptando ao outro, as vontades do outro, as escolhas do outro, ao tempo do outro, a escassez de carinho do outro, porque dentro da minha historinha eu acreditava que aquilo que eu estava vivendo era amor no duro e me sujeitava a situações contra a minha vontade simplesmente por medo de perder o vínculo.

A quem devo amar? A mim mesma em primeiro lugar, isso as histórinhas não haviam me ensinado. O amor que eu tanto busquei estava o tempo todo a minha disposição. Dentro de mim, na minha criança divina. Eu só precisava que essas duas crianças se reconciliassem dentro de mim, a egóica e a divina, o masculino e o feminino, a emoção e a razão e como testemunha a Divindade. E assim É!

Sou grata. Agradecer a que? A quem? A mim mesma em primeiro lugar... A gratidão é um sentimento sublime e ao mesmo tempo se eu estiver distraída posso ficar presa nesse sentimento de gratidão ao outro como uma dívida sem fim e o que é pior posso também confundir com amor.
O sentimento de gratidão pelo que Eu Sou! Pelo meu jeito distraído de ser, sem culpa, gratidão por me aceitar plenamente. Sentimento este que gera alegria e a alegria é Deus se manifestando através do meu ego. A alegria que se transforma em esperança e fé. A concretização do Amor verdadeiro em mim.
Assim É!

Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata.

Texto de minha amiga Silvana Nunes


15 de maio de 2009

Do Amor...


Do Amor

Quando o amor vos chamar, segui-o, mesmo que os seus caminhos sejam íngremes e penosos.

E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos a ele, ainda que a espada dissimulada nas suas penas vos possa ferir.
E quando ele vos falar, crede nele, embora a sua voz possa estilhaçar os vossos sonhos como o vento do norte devasta o jardim.

Pois assim como o amor vos coroa, também vos crucifica. E, tal como serve para o vosso crescimento, também serve para a vossa decadência.

E como ele se ergue até às vossas copas e acaricia os vossos mais tenros ramos que esvoaçam ao sol, também às vossas raízes ele desce e as sacudirá no seu apego à terra.
Quais feixes de trigo, ele vos reúne em si.
Vos amanha para vos pôr a nu.
Vos ciranda para vos libertar do vosso farelo.
Vos moi até à alvura.
Vos amassa até vos tornardes macios.
E, depois, vos entrega ao seu fogo sagrado, para vos tornardes pão sagrado para o festim sagrado de Deus.

O amor fará todas essas coisas de vós, para que possais conhecer os segredos do vosso coração e vos tornardes, através desse mesmo conhecimento, um fragmento do coração da vida.

Mas se, no vosso temor, procurardes no amor apenas paz e prazer, faríeis melhor se ocultásseis a vossa nudez e saísseis do amor, para o mundo sem razão, onde rireis, mas não com todo o vosso riso, e chorareis, mas não com todas as vossas lágrimas.

O amor dá-se apenas a si mesmo e nada recebe se não de si próprio.
O amor não possui nem quer ser possuído.
Porque o amor se basta do amor.
Quando amardes, não deveis dizer que está no meu coração, mas antes, no coração de Deus.
E não penseis que sois vós quem orienta o rumo do amor, pois, se vos achar dignos, será o amor que conduzirá o vosso caminho.
O amor não tem outro desejo que não realizar-se a si mesmo.
Mas se amardes e sentirdes desejos, que sejam estes os vossos desejos: Dissolver-se e ser-se como um regato que desliza e canta à noite a sua melodia.

De tanta ternura conhecer a dor, ser ferido pela vossa própria concepção do amor e sangrar de boa vontade e com júbilo.
Acordar para o amor com um coração alado e dar graças por um outro dia de amor;
e fazer uma pausa à hora do meio dia e meditar sobre o êxtase do amor; regressar à noite ao lar com gratidão; e adormecer com uma oração no coração pelo amado, e nos lábios um hino de louvor.

por Kahlil Gibran, em o Profeta"

10 de maio de 2009

Ho’oponopono: Mãe “tornando certo”...


Ho’oponopono: Mãe “tornando certo”...

Sou mãe e neste dia, designado pela mídia, ponho-me a refletir...
Talvez seja o amor, que muitas vezes esteja mais próximo do AMOR de nossa Divina Natureza, mas me faz parar para pensar no grau de responsabilidade que tenho também, ao dar a luz a um novo ser!

Transmito minhas memórias genéticas ancestrais ao meu filho, isto é inevitável... Não tenho CULPA alguma por isto, mas quanto tenho que ser responsável e pedir à Divindade a limpeza dessas memórias, ao invés de lutar para que meu filho seja aquilo que, em meu ego=memórias, queira que ele seja!

Mãe, também tem uma Criança Interna que há muito se encontra abandonada e aí pergunto: o que posso dar ao meu filho (a partir dessa criança interior em mim)? Sei que ninguém pode dar o que não têm para si mesmo! Sei também, que quando exijo de meu filho algo, estou exigindo de minha própria criança...
Assim, como meu filho não pode corresponder às expectativas de meu ego=memórias=controle, minha criança interna também não pode e nos momentos em que faço esse tipo de exigência ao meu filho, a menininha lá dentro de mim se sente automaticamente cobrada e o círculo vicioso continua, em eterna repetição de memórias...

A única forma que vejo de homenagear o dia de hoje e estender incessantemente a todos os dias de minha vida é a petição ao Criador... Que limpe em mim as memórias que se repetem e que compartilho com meu filho e que as transmute a mais pura luz!
Sinto muito > Embora eu não me lembre disto, lamento por ter criado todas essas memórias equivocadas.
Me perdoe > Eu me perdôo por tudo o que “um dia” criei.
Te amo > Eu amo vocês minhas memórias, pois tenho plena consciência que somente o AMOR pode desfazer qualquer equívoco.
Sou grata > Minha gratidão, por poder estar tendo a oportunidade de poder libertar vocês e a mim!

E assim permaneço na Paz do Eu:


A Paz esteja convosco.
Toda a minha Paz.
A Paz que é Eu,
a Paz que é Eu Sou.
A Paz para todo o tempo,
agora e para sempre
e eternamente.
Minha Paz Eu lhe dou.
Minha Paz Eu deixo contigo.
Não a Paz do mundo,
mas somente minha Paz.
A Paz do Eu!


A Paz que transcende toda compreensão! E na Paz desejo a todas as mães, também aos pais/mães a Paz do Eu, que permeie não somente este dia, mas todos os dias de nossas vidas!

6 de maio de 2009

Tradições Ancestrais

Tradições Ancestrais


"Quando o tempo do búfalo estiver para chegar, a terceira geração das crianças de olhos brancos deixará crescer os cabelos, e começara a falar no amor que trará a cura para todos os filhos da terra. Estas crianças buscarão novas maneiras de compreender a si próprias e aos outros. Usarão penas, colares de contas, e pintarão os rostos. Buscarão os anciões da nossa raça vermelha para beber da fonte de sua sabedoria. Estas crianças de olhos brancos servirão como um sinal de que os nossos ancestrais estão retornando em corpos brancos por fora, mas vermelhos por dentro. Elas aprenderão a caminhar novamente em equilíbrio na superfície da Mãe Terra, e saberão levar novas idéias aos chefes brancos.“ (Profecia da roda do arco-íris)


Somos como uma colcha de retalhos multimilenar, uma espécie de patchwork, onde cada pedaço de tecido representa nossas experiências boas ou ruins, libertadoras ou limitantes. Acreditem ou não, nós somos tecelões da nossa própria experiência/existência e já caminhamos por todas as culturas e raças.

Fomos creados (quem cria é o homem, Deus é creador) em espírito e verdade a imagem e semelhança de DEUS/PAI/MÃE, não em formas corporais(raças) mas em espírito e verdade...

Sob esta ótica todos nós, Vermelhos, Negros, Amarelos e brancos como também todas as raças que surgiram através da miscigenação, todas sem exceção no nível do Eu Superior (aumakua) estão ligadas, são irmãs.

Que possamos honrar, Pai e Mãe, Avôs e avós, Bisavôs e Bisavós e todos aqueles que vieram antes deles, pois o sangue que corre em nossas veias
e artérias é o sangue de nossos ancestrais, e se perde na Origem dos tempos,
Na origem de tudo o que há...

Que possamos honrar Nossos irmãos em evolução:
O Povo de pedra,
O Povo em Pé,
O Povo planta(auxiliar)
Os quatro Patas,
O povo que voa,
O Povo que rasteja,
O povo inseto,
O Povo pequenino(elementais),
O povo das águas,
Os Nossos animais domésticos...
Pois,
A alma dorme na pedra...
Sonha no vegetal...
Agita-se no animal...
Toma consciência no homem.
Saibamos então, que não estamos separados,
tudo está interligado...
Gratidão, Gratidão, Gratidão...

Vamos honrar Nosso Pai céu e nossa sagrada Mãe Terra
Com atitudes/Palavras/Pensamentos Verdadeiros...
E que sejamos inteiros...

: " Ensinai aos vossos filhos, aquilo que ensinamos aos nossos : que a terra é nossa mãe. Dizei a eles que a respeitem, pois tudo que acontecer aterra acontecerá aos filhos da terra, se os homens cospem no chão, eles cospem sobre eles mesmos. Ao menos sabemos isto: a terra não é do homem, o homem pertence a terra. Todas as coisas são dependentes. Não foi o homem quem teceu a teia da vida , ele não passa de um fio dessa teia. Tudo o que fizer para essa teia, estará fazendo a si mesmo". Chefe Seattle

Fonte: texto e formatação Atmo Parivesh(Alexandre Ledur)
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