14 de setembro de 2009

ABRINDO MÃO do CONTROLE

ABRINDO MÃO do CONTROLE

Uma das maiores fontes de ansiedade para o ser humano é o desejo de controlar a realidade.
Geralmente tendemos a querer que as coisas se manifestem exatamente da maneira que desejamos ou consideramos ideal.
Ocorre que, muitas vezes, aquilo que desejamos, não é o melhor para nós, ou não oferece oportunidades de crescimento e evolução espiritual.
Mesmo assim, tentamos forçar os acontecimentos ou entramos num estado de ansiedade e medo, temendo que eles não se concretizem.
Esta postura interior só faz retardar a manifestação de nossos desejos.
O controle, aliás, é um dos aspectos do medo, pois queremos manipular as variáveis de uma situação por recearmos que ela se desenvolva da maneira que gostaríamos.
Este comportamento, geralmente, se deve ao fato de que somos ensinados, desde pequenos, a "fazer coisas acontecerem".
O mundo nos cobra uma ação permanente, afirmando que somente os que correm atrás é que conseguem sair vencedores.
Este ensinamento carrega em si a ilusão da onipotência, pois considera que a vida é tecida somente por nossos desejos.
É importante, sim, lutarmos para alcançar nossos objetivos e nossa força de vontade tem um papel importante em nossas conquistas.
Mas não podemos nos esquecer de que, no Universo, tudo tem um tempo certo para desabrochar, amadurecer, frutificar.
Portanto, a ansiedade e a pressa podem, muitas vezes, gerar uns efeitos inversos, fazendo com que o afastemos com a negatividade de nossa mente, o alcance de nossos objetivos.
Muitas vezes, quando as coisas se recusam a acontecer da maneira que esperamos, o melhor é seguirmos uma outra direção, abandonando temporariamente aquela meta.
Geralmente, esta atitude acaba levando-nos exatamente a alcançar o que queríamos, mas por atalhos diferentes, que nossa mente, direcionada pelo ego, não conseguiu perceber.
É preciso confiar na vida e deixar que ela aponte soluções aparentemente sem saída. Quando nos apegamos obsessivamente a coisas, pessoas ou situações, eliminamos qualquer possibilidade de que o novo, o inesperado e muitas vezes, o melhor, se manifeste.
O Universo sabe exatamente do que necessitamos, portanto, devemos dar a ele chance de nos prover.
Para isto, temos que abandonar a tendência ao imediatismo e desenvolver a confiança e a capacidade de entrega à magia da vida.
É preciso lutar, a cada dia, pela certeza de que alcançaremos tudo de que precisamos uma vez que alimentemos em nós a fé e a confiança.
"Numa situação confusa, de perturbação, o que fazer?".
Por favor, não faça nada.
Você criou uma confusão por causa do seu fazer excessivo.
Você é um tamanho fazedor, você confundiu tudo à sua volta – não somente para si mesmo, mas para os outros também.
Seja um não-fazedor;
isso será compaixão para consigo mesmo.
Seja compassivo.
Não faça nada, porque com a mente falsa, com uma mente confusa, todas as coisas se tornam mais confusas.
Com uma mente confusa, é melhor esperar e não fazer nada de forma que a confusão desapareça.
Ela desaparecerá;
nada é permanente neste mundo.
Você precisa uma profunda paciência.
Não seja apressado.
Vou lhe contar uma história.
Buda estava viajando através de uma floresta.
O dia estava quente.
Era exatamente meio-dia e ele sentiu sede;
assim, disse para seu discípulo Ananda:
"Volte. No caminho nós atravessamos um pequeno riacho. Volte lá e traga um pouco de água para mim".
Ananda voltou, mas o riacho era muito pequeno e algumas carroças estavam atravessando-o.
A água estava agitada e tinha ficado suja.
Toda a sujeira que estava assentada nele tinha vindo para cima e água não era potável agora.
Assim, Ananda pensou:
"Eu tenho que voltar".
Ele voltou e disse: "Aquela água se tornou absolutamente suja e não está boa para beber.
Permita-me ir a frente.
Eu sei que existe um rio a apenas alguns quilômetros de distancia daqui.
Eu irei buscar água para você".
Buda disse:
"Não! Volte ao mesmo riacho".
Como Buda tinha dito isto, Ananda tinha que seguir a ordem.
Mas ele a seguiu sem entusiasmo, pois sabia que aquela água não podia ser trazida.
E tempo estava sendo desnecessariamente perdido
E ele estava com sede, mas como Buda disse para ir, ele tinha que ir. Novamente ele retornou e disse:
"Porque insiste?
A água não está potável".
Buda disse:
"Vá novamente".
E como Buda havia dito para voltar, Ananda teve que ir.
A terceira vez que ele chegou no riacho, a água estava tão clara quanto ela sempre esteve.
A sujeira tinha ido embora, as folhas mortas tinham ido embora e a água estava pura novamente.
Então Ananda riu.
Ele trouxe a água e veio dançando.
Ele caiu aos pés de Buda e disse:
"Seus meios de ensinar são miraculosos.
Você me ensinou uma grande lição –
que apenas a paciência é necessária e que nada é permanente".
E este é o ensinamento básico de Buda:
nada é permanente, tudo é transitório – assim por que ser tão preocupado?
Volte ao mesmo riacho.
Então, tudo deve ter mudado.
Nada permanece o mesmo.
Apenas seja paciente:
vá novamente e novamente.
Apenas alguns momentos e as folhas terão ido embora e a sujeira terá se assentado novamente e a água estará pura novamente.
Ananda também perguntou a Buda, quando ele estava voltando pela segunda vez:
"Você insiste que eu vá, mas eu não posso fazer alguma
coisa para tornar aquela água pura?".
Buda disse:
"Por favor, não faça nada;
do contrário você a tornará mais impura.
E não entre no riacho.
Apenas fique de fora, esperando, na margem.
Sua entrada no riacho criará uma confusão.
O riacho flui por si mesmo, assim deixe-o fluir".
Nada é permanente; a vida é um fluxo.
Heráclito disse que você não pode pisar duas vezes no mesmo rio.
É impossível pisar duas vezes no mesmo rio porque o rio fluiu;
tudo mudou.
E não somente o rio fluiu, você também fluiu.
Você também é diferente, você também é um rio fluindo.
Veja a impermanência de todas as coisas.
Não tenha pressa; não tente fazer nada.
Apenas espere!
Espere em um total não-fazer.
E se você pode esperar, a transformação estará presente.
Este próprio esperar é transformação"
Por: Elisabeth Cavalcante
Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/d.asp?i=160


SINTO MUITO. ME PERDOE. TE AMO. SOU GRATA.

Lena Rodriguez
www.cuidebemdevoce.com

7 de setembro de 2009

O Segredo por Trás da Matéria




O Segredo por Trás da Matéria


O Segredo por Trás da Matéria explica nossos condicionamentos mentais,
e questiona nossa "liberdade".


Não existe nada "lá fora"! Tudo, absolutamente tudo está dentro de nós!

Lena Rodriguez
www.cuidebemdevoce.com

A flor


A Flor

No chão que é assoalho de nossa Casa Grande
Brota a flor de beleza ímpar
Teu perfume é dádiva de gratidão
Pelo carinho do beija-flor
No coração do homem novo
Germina o milagre de beleza par
Teu pulsar é o ritmo que nos conduz
Ao lugar comum de dar e receber
Na nova terra que co-criamos
Não há mais egoísmo e nem altruísmo
Há sim, apenas Deuses se manifestando
Como flores de jardim
Dando e recebendo, recebendo e dando
Simples assim

19.11.08
Dênis Cunha
Salvador-Bahia

3 de setembro de 2009

Nosso edifício inteiro


"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta o nosso edifício inteiro"

Clarisse Linspector.


Quando os defeitos sustentam o edifício do ente humano, dá pra ver o porque de tanta insensatez, tanta insanidade. A estrutura montada é viciada. É necessário construir um edifício novo. Demolir o velho prédio.


Esses pensamentos passam por um divisor de águas chamado UCEM. Demolidor, não deixa pedra sobre pedra, mas ao mesmo tempo é amor, é concisão.....é união. É demolidor para o prédio antigo. É amor para o novo edifício. Interessante.....a gente não precisa fazer muita coisa (só aceitar sem resistir), o Espírito Santo faz pra gente. Ele desfaz e faz. Entreguemos nosso fardo nas mãos do E.S. Sejamos diligentes. Quanto mais houver resistência, mais protelaremos o instante que é necessário, imprescindível e aguarda todos nós.


"Todo milagre não é senão o fim de uma ilusão"

UCEM liv texto pág 434.


"A morte é o fim de uma ilusão"

J Krishnamurti


Bênção a todos.

Laércio.


Sou grata Laércio por essa esclarecedora colocação, pois enquanto resistirmos, deixar que o ego comande, mais protelaremos o sagrado momento de sentirmos o “Reino dos Céus”, a Paz que transcende toda compreensão!

Paz do Eu!

Lena


Fonte: Grupo Milagres


2 de setembro de 2009

Livre-se da culpa, troque-a por responsabilidade

Livre-se da culpa, troque-a por responsabilidade

O título e alguns parênteses e negritos são meus, desconheço a autoria do texto, mas já o vi antes. Como é algo que está baseado nos princípios do processo havaiano Ho’oponopono que amo tanto e de Um Curso em Milagres, que não amo menos, senti vontade de colocá-lo aqui... Sou grata pela oportunidade a que venho tendo, cada vez mais de me ver refletida em minhas divinas partes, as pessoas que tenho tido contato e me rodeiam e sou grata pela oportunidade de poder libertar as memórias que compartilhamos e a nós! Sou grata. Sou grata. Sou grata. Lena



Todos nós ao nascer ganhamos um espelho. Este espelho é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda a nossa vida, refletindo o outro e vendo no (espelho do) outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse: “Se você odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda." Viver considerando isto vai desenvolvendo nossa compaixão, nossa tolerância, nossa empatia e nossa solidariedade para com as nossas fraquezas e dificuldades e as dos outros.

2. Cem por cento do que somos e vivemos (inclusive o que supomos ser acidentes) é fruto de nossas escolhas e opções. Conscientes ou inconscientes. Viver consciente disto desenvolve nosso discernimento e nossa responsabilidade para com a vida, com as pessoas e com nossas atitudes.

3. Livre-se da culpa. A única função da culpa é manter sua auto-estima baixa (por isso algumas religiões fomentam a idéia da culpa para assim manter poder). Transmute a culpa por responsabilidade.

Ninguém é culpado de absolutamente nada, mas todos são completamente responsáveis por tudo. Viver assim te torna mais atento e cuidadoso para com toda a existência.. Desenvolva a aceitação (Aceitação não é resignação). Sempre que entramos em contato com alguma dificuldade ou fraqueza nossa, através de alguém ou de alguma circunstância, normalmente o primeiro impulso da mente/ ego é: ou nos defendemos, negando e resistindo a entrar em contato (muitas vezes entrando na irritação e na revolta, geralmente imputando a culpa a alguém ou a alguma coisa), ou entramos na condição de vítimas, mergulhando na baixa auto-estima. Aceite sua natureza humana como ela é e aceite também a sua sombra (aceitar aquilo que vemos em nós ou através de nossos espelhos e decidir pela responsabilidade de pedirmos a Divindade pela limpeza dessas memórias). Entenda que você está aqui na Terra para aprender e expandir sua existência. Um Mestre hindu falou: "Errar, ter defeitos, falhas, fraquezas, é seu direito. Trabalhar para transmutar isso tudo é seu dever".

Lena Rodriguez
www.cuidebemdevoce.com

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