6 de janeiro de 2012

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

Vivemos no Reino dos Cegos! 

Precisei de um tempo para escrever o que vi e senti com essa obra e talvez para criar uma dose extra de ousadia para comentar e compartilhar. 

Esse é o tipo de filme que você ama ou odeia, não existe meio termo. Um retrato real da cegueira psicológica do ser humano. 

A cegueira branca retrata o estado de hipnose em que vivemos. O esquecimento de nós mesmos. O mundo da ilusão, que acreditamos piamente se tratar do real. 

José Saramago faz um grande alerta à humanidade para que acordemos para a vida real, tal qual ela é. 

Como diz Gurdjieff: A Vida só é Real quando Eu Sou! 

Manipulamos e somos manipulados o tempo todo, cegos governam o mundo, escravos do falso poder que leva a humanidade a se escravizar pelo dinheiro, pela luxúria, sem respeito ao próximo, sem amor, sem equilíbrio, e rumo ao caos. 

Somos ridiculamente governados pela mídia, pela moda, pelo sexo, pelos vícios, pela fome. Sem a mínima noção de estarmos sendo manipulados o tempo todo por essa força branca, inconsciente. 

Uma ignorância mascarada pelo suposto sucesso profissional, financeiro e pessoal. Um sonho dentro do sonho. 

A atriz Julianne Moore (esposa do médico) representa a esperança, um por cento da humanidade que busca sair desse estado e não se deixar contaminar. Ela vive num estado de consciência de si mesma e do outro, observando e fazendo a diferença no mundo. Mas para isso ela teve que se manter em silêncio, fingindo ser igual a todos por uma questão de sobrevivência como, Estar no mundo sem ser do mundo

Observando a desordem, sofrendo, e ajudando aqueles que acreditam que unidos no amor ao próximo uma hora começarão a enxergar. 

E quem sabe um dia voltemos a nos lembrar de nós mesmos. 

Quem sabe um dia voltemos a nos respeitar e respeitar o outro com todas as diferenças de raça, posição social... Quem sabe um dia a humanidade passe a enxergar e se tornar verdadeiramente ” humana”. 

Quem sabe um dia a gente se lembre que a nossa missão aqui na Terra é fazer o outro feliz porque só assim seremos felizes. 

Quem sabe um dia a gente consiga entender que o “outro” somos nós mesmos e que existe uma ordem no universo da qual não temos nenhum controle, pois estamos cegos para ver e entender. 

O lixo, a dor, as doenças, o sofrimento, a comparação, a falta de amor, as guerras, as atrocidades dos “humanos” fazem desse planeta um planeta mentalmente doente. Uma doença que passa de pai para filho por séculos e séculos. 

Não sabemos onde isso tudo começou, mas podemos saber como impedir que essa epidemia continue por mais séculos e séculos. 

Jesus nos mostrou tudo isso. Jesus disse na cruz: Pai, perdoai-os, eles não sabem o que fazem

Se cada um de nós buscarmos sair desse estado de ignorância, como a esposa do médico, o mundo se transformará no Paraíso Terrestre. 

Como? 

Através da busca pela consciência de si mesmo! 

Comentário muito emocionado de José Saramago ao diretor Fernando Meirelles “Estou tão feliz por ter visto esse filme como estava por ter escrito o livro.” 

Fonte: Silvana Nunes


Cuide bem de você... www.cuidebemdevoce.com

Um comentário:

  1. Oi Lena! saudades....e saudações felizes pro nosso 2012! por conta do não sei como;;;,eu estava navegando e vi um link de seu comentario sobre o filme a cegueira,um tempo atraz comecei assistir esse filme, mas nao terminei....agora,depois do seu comentario,sem duvida que voltarei assistir.
    Grata por sua presença amiga. Vitórias infinitas
    no seu caminho. Abraço carinhoso;) Clecir.

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