14 de maio de 2012

As 10 estratégias de manipulação midiática



publicado em 23 de novembro de 2010 às 14:46

1. A estratégia da distração. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).

2. Criar problemas e depois oferecer soluções. Esse método também é denominado “problema-ração-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” previsa para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o demandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços púbicos.

3. A estratégia da gradualidade. Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4. A estratégia de diferir. Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e desnecessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrificio imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade. A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Ae alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou ração também desprovida de um sentido crítico (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.

6. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de aceeso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos…

7. Manter o público na ignorância e na mediocridade. Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).

8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade. Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.

9. Reforçar a auto culpabilidade. Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se auto desvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E sem ação, não há revolução!

10. Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem. No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência gerou uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento e avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos.

* Linguista, filósofo e ativista político estadunidense. Professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts

Nota do Viomundo: este texto foi reproduzido da Adital, onde constava como autor Noam Chomsky. Mas três leitores nos alertaram que o verdadeiro seria Sylvan Timsit. Fomos checar. Consta realmente nos links indicados Sylvam Timsit. Acontece que buscamos mais dados sobre Sylvain Timsit e estranhamente não achamos ainda informações consistentes. Encontrei um suposto vídeo, mas não aparece o rosto dele. Vamos investigar mais.  Diante disso já enviamos email à Adital para saber a fonte do original em inglês. Desculpe-nos pelo erro.
Fonte

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Cuidar bem de você é permanecer presente, conectado com a Fonte de Poder Interna, assim poderemos estar fora do controle de egos, que afinal e como não existe "nada lá fora", projetamos...

Cuide bem de você... www.cuidebemdevoce.com

10 de maio de 2012

Lutamos para nos tornar aquilo que já somos...





Porém,  tudo o que precisamos é nos tornarmos côncios de nossa essência e assim expressá-la.

A viagem para dentro, para nosso interior é imprescindível, pois o “´la fora” apenas nos mostra aquilo que nossa mente projeta, única maneira de podemos de ver o que não vai bem dentro de nós.

Tudo o que nos incomoda, nos deixa tristes, nos causa sentimentos de raiva, ou qualquer outro sentimento ou sensação de desagrado, são oportunidades maravilhosas para nos voltarmos para dentro, conectarmos com nossa Fonte de Sabedoria Interna e pedir que seja desfeito, em nós!

O Sol é um símbolo no mundo da forma dessa Fonte de Poder em todos nós, em que vivemos nossa experiência humana. Na Astrologia, o signo que é regido pelo Sol, é o que temos que alcançar, ou apenas desvelar seus atributos.

Em um dos mais antigos livros sagrados da Índia, Bhagavad Gita, onde todo o diálogo é passado entre o eu = (Arjuna) e o EU = (Krishna), há uma prece poderosa (Gayatri) a fim de que a Luz se torne parte de nossa vida... Essa Luz sempre esteve lá, apenas é necessário acessá-la. Na realidade é apenas uma das tantas formas de “fazer sem fazer”, pois nós mesmos = egos, nada fazemos e sim o AMOR faz através de nós!

Podemos nos dirigir ao Sol, ou imaginar um radiante Sol em nossa mente e com - o coração, recitar uma das traduções dessa prece, esta particularmente é uma que aprecio:

Vós, que sois a fonte de todo poder,
Cujos raios iluminam o mundo inteiro,
Iluminai igualmente meu coração,
Para que também ele possa fazer a Vossa Obra.

Enquanto estiver recitando, visualize mentalmente os raios se derramando pelo mundo, penetrando em seu coração e saindo pelo topo da cabeça retornado ao mundo.

Esta é somente mais uma das tantas formas de nos conectarmos com nossa Fonte Interna, pois não importam as palavras, os nomes que utilizamos ou concebamos, tais como,  Deus, Eu Superior, Krishna, Espírito Santo, Jesus, etc., todos são um somente... Tudo o que realmente importa é estarmos presentes, aqui, AGORA e acima de tudo SENTIR... E quando recitar, falar, orar, etc., que seja com o coração! Este é o único segredo para sermos ouvidos e não duvide jamais, pois Ele SEMPRE ouve!

Que a Paz de nosso Supremo Ser cubra, permanente, nossas vidas!


Cuide bem de você...
O você Real!
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