28 de agosto de 2012

Rendendo-se e lembrando de rir do sonho...




Sempre gostei muito dessa palavra – rendição... Amo me render, especialmente ao comando d’Aquele que sabe em mim!

Há algo também que cultuo ao me render e não costumo abrir mão e este é o riso... Rir de mim mesma, rir dos absurdos de minhas crenças, rir, rir e rir...

Tempos atrás li um texto que  adorei, com bases na filosofia Tolteca, acima de  tudo  que aprendi a cultuar e jamais poderei esquecer, pois meu professor veio através de meu filho (na época com 16 anos):

“Você expressa sua divindade estando vivo e amando a si e aos outros...
Não espere sempre poder ser impecável com as suas palavras. Seus hábitos rotineiros são fortes e enraizados demais em sua mente. Mas você sempre pode fazer o melhor.
Não espere nunca levar nada para o pessoal. Mas faça o melhor e com a maior consciência - presença - possível.
Não espere que vá parar de tirar conclusões apressadas, que vá começar a perguntar com todo o direito que todos temos. Mas com certeza, todos os santos dias de Deus, você pode fazer o seu melhor, tornando todos estes vírus que perpetuam a ilusão, que nos roubam TODAS as nossas energias através das emoções desequilibradas, INÚTEIS.
E mais: conte sempre, (...) com os melhores óculos para enxergar tudo o que acontece à sua volta – interno e externo. Com a melhor ferramenta para desarmar Vítimas e Juízes: o RISO.
Será ele, o riso, que poderá até virar gargalhada – ou choro de tanto riso –, quando você perceber o tanto de mentira e maldade existe em algumas de suas palavras. Será ele que poderá transformar, curar: a força, a magia, a impecabilidade das suas palavras.
Será ele, o riso, quem o fará rir dos momentos em que você levar – qualquer coisa - para o pessoal. É muito risível percebermos nossas próprias armadilhas de aprisionamento no próprio umbigo.
Será ele, o riso, que poderá se manifestar curativamente, na hora em que você esquecer de perguntar e tirar conclusões precipitadas e enganadas pela ilusão da sua imaginativa mente enevoada (que aliás não ri ou acha graça de nada).
Será ele, o riso, que o motivará a dar o melhor de si. E quanto melhor de si, mais vontade de rir, sorrir e gargalhar.
Enfim, o rir nos coloca rapidamente num balão, posição em que podemos nos ver sob uma ótica muito mais ampla, panorâmica, e assim perceber o quanto “O Eu livre que voa” pode rir “de monte” do “Eu aprisionado pelas suas ilusões, crenças e condicionamentos.
Ra-ra-ra, re-re-re, ri-ri-ri, ro-ro-ro, ru-ru-ru!
Será ele, o riso, que irá fazê-lo relaxar a cada momento, que com a presença do riso será REAL, na coragem "impecável" e "divertida" para se libertar!"
Conceição Trucom
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No UCEM, entre tantos textos preciosos, há este que simplesmente adoro: “Na eternidade, onde tudo é um, introduziu-se uma idéia diminuta e louca, da qual o Filho de Deus não se lembrou de rir.”                 

Rendamo-nos ao Sagrado dentro de todos nós e nos intervalos lembremos de rir, rir muito desse louco sonho que criamos!!!

Lena Rodriguez
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Experimente a rendição calma

por Richard Carlson

"Rendição calma é um termo que uso para descrever o processo de 'deixar acontecer; em casa ou em qualquer outro lugar'. Em palavras mais simples, significa render-se, com graça e humildade, ao caos da vida. É uma forma de aceitação, de estar bem, de acabar com a luta.

Muitas vezes lutamos com aspectos da vida que estão muito acima de nosso controle - barulho, confusão, comentários que não aprovamos, objetos perdidos, imperfeições, coisas assim. Brigamos, ficamos aborrecidos, gostaríamos que as coisas fossem diferentes. Reclamamos, esbravejamos, nos queixamos. No entanto, quando você avalia toda essa frustração, o resultado é quase sempre o mesmo: as coisas que nos frustram continuam as mesmas. Não importa quanto rilhemos os dentes ou apertemos os punhos. Na verdade, tais atitudes só põem mais lenha na fogueira, fazendo com que as coisas fiquem muito piores do que pareciam.

Rendição calma não quer dizer abandonar a luta. Tampouco quer dizer apatia, preguiça, ou não se importar. Ao invés disso, quer dizer aceitação apropriada, deixar de lado nossa insistência em que os eventos de nossas vidas sejam diferentes do que realmente são. A sabedoria da estratégia é simples: embora você possa desejar que as coisas fossem diferentes (ou mesmo querer que sejam) elas não são. Elas são exatamente como são. Isso não quer dizer que você não deva fazer mudanças ou incentivar melhorias - você deve fazê-las no momento em que sentir que são importantes ou necessárias. Essa estratégia tem como objetivo dirimir a frustração que advém da constatação de que as coisas não são do jeito que gostaríamos.

A maneira de aprender a rendição calma é começando por pequenas coisas. Por exemplo, enquanto lava a louça, prove a si mesmo sua falibilidade humana, ao deixar cair e quebrar um prato. Em vez de gritar e bater os pés, veja se consegue aceitar o momento pelo que representa - um momento que inclui um prato quebrado. Nada mais, nada que deva nos atormentar, nada que instaure o pânico. Apenas aceitação amorosa da verdade do momento.”

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Cuide bem de você...
www.cuidebemdevoce.com

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