20 de julho de 2013

Tem piedade de ti mesmo por tanto tempo escravizado...





"A maior e mais ampla viagem que podemos fazer é para dentro de nós mesmos, “tornando-nos” indivíduos - não divididos- e sermos iluminados pelo nosso Eu Maior."


O que se apresenta e compreensão de minha projeção...

Projeções são inevitáveis, na medida em que permanecemos presos em nossas crenças, sentimentos, sensações, pois o mundo que vejo, que percebo, não importanto o quê; se pessoa, animal, situação, etc., é o reflexo que dou ao mundo, é o testemunho de meu estado, retrato do plano mental, sendo a maioria das vezes inconsciente, ou seja, a externalização de minha condição interna. No caso aqui a ser  relatado é a partir de uma compreensão, tratando-se de um animalzinho.

Somos o mundo, somos o que vemos, somos também nossos animaizinhos e por observação e acreditar assim, necessário foi refletir sobre o padrão da essência floral que saiu para aquela partezinha amada de mim mesma:

“Dianthus: Para as pessoas muito sensíveis a tudo que ocorre ao redor e que vão acumulando, gradativamente e em silêncio, as escórias das contradições e equívocos dos fatos cotidianos. Suportam caladas as humilhações, os enganos, a ignorância e a ira alheia, mas internamente ficam remoendo os acontecimentos que lhes são inaceitáveis e incompreensíveis. Passam um ar de frieza, não deixando transparecer nem a tristeza nem a alegria. Nos momentos em que deveriam explodir de emoção não o fazem, pois são recatadas e orgulhosas. Ocultam a dor, a tortura e a ansiedade internas através da polidez e da distância que mantêm dos outros.”


A antiga/nova história mental que apenas se repete em "nova roupagem"... A vida se encarrega de recordar um dia antes a situação no animalzinho, projetei nele para que eu pudesse me ver no cenário, e percebi o enredo, dando-me conta dos acontecimentos.

Embora eu tivesse compreendido, pedi orientação abrindo aleatoriamente o livro/Curso, e se apresenta o (Cap. 22-Introdução) - A salvação e o relacionamento santo, que simplificado em minha maneira de entender é - a Cura através da mudança na mente possibilitando a ausência de nosso sentido pessoal... Eis parte do texto:

“De todas as mensagens que recebeste e falhaste em compreender, só esse curso está aberto à tua compreensão e pode ser compreendido. Essa é a tua linguagem. Ainda não a compreendes apenas porque toda a tua comunicação é como a de um bebê. Os sons que um bebê faz e o que ele ouve são altamente inconfiáveis, significando coisas diferentes para ele em momentos diferentes. Nem os sons que ele ouve e nem o que ele vê são ainda estáveis. Mas o que ele ouve e não compreende será a sua língua materna, através da qual ele irá se comunicar com aqueles à sua volta e eles com ele. E aquelas pessoas estranhas e passageiras que vê em tomo de si, virão a ser para ele os seus consoladores e viráo reconhecer a sua casa e lá as verá junto com ele.

Assim, em cada relacionamento santo a capacidade de comunicar, ao invés de separar, renasce. Entretanto, um relacionamento santo, renascido há tão pouco tempo de um relacionamento não-santo e, apesar disso mais antigo doque a velha ilusão que substituiu, é agora como um bebê em seu renascimento. Ainda assim, nesse infante a tua visão é devolvida a ti e ele falará a linguagem que podes compreender. Ele não é nutrido por aquela ‘alguma outra coisa’ que pensaste que fosse o teu próprio ser. Não foi a isso que ele foi dado, nem foi recebido por nada, a não ser por ti mesmo. Pois dois irmãos não podem unir-se a não ser através de Cristo, Cuja visão os vê como um só.

Pensa no que te é dado, meu irmão santo. Essa criança te ensinará o que não compreendes e fará com que tudo fique claro. Pois a sua língua não será uma língua alheia. Ela não necessitará de nenhum intérprete para ti, pois foste tu que lhe ensinaste o que ela sabe, porque sabias.

Ela não poderia vir a ninguém, a não ser a ti, nunca a ‘alguma outra coisa’. Onde Cristo entrou, ninguém está só, pois Ele jamais poderia achar um lar em pessoas separadas. Entretanto, Ele tem que renascer em Seu antigo lar,aparentemente tão novo porém tão velho quanto Ele, um pequeno recém-chegado, dependente dasantidade do teu relacionamento para permitir que Ele viva.”

Elucubrações mentais a respeito, seja do que for, como no caso aqui relatado, só tem como finalidade exemplificar o “acordar”, e que Shakeaspeare exemplifica tão bem nesse soneto:

“Qual verdade, qual luz irrompe através da janela da minha mente?/Ela é o leste e o Espírito Santo é o sol./Levante-te, meu amigo, dissolve a lua do ego/que já está doente e pálido de pesar porque tu, a verdade, és muito maior que ele./Oh, Ele é a Criança Crística, sim./Ele é o meu Amor e, se soubesse O Que eu sou, o brilho da minha mente iria envergonhar as estrelas, assim como a luz do dia faz a sua lamparina./Minha Mente no Céu iria, através das regiões não vistas, jorrar de modo tão brilhante que o mundo iria cantar e não conheceria a noite.”

Uma decisão inadiável, o que me faz recordar dessa passagem do Curso:

“Tu não podes cancelar sozinho os teus erros passados. Eles não desaparecerão da tua mente sem a Expiação, um remédio que não foi feito por ti.” (UCEM).

Requer apenas uma pequena disponibilidade para o desfazer (Expiação)... Só resta “voltar para casa” (a viagem interna), a escolha para o Sanador e o remédio libertador.
Gratidão!

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Lena Rodriguez

Cuide Bem de Você

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